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Opinião|Solução de energia solar para comunidades conquista prêmio da Universidade Stanford

A empresa brasileira Revolusolar, que leva energia a comunidades de baixa renda, foi uma das três organizações de destaque no Global Energy Heroes 2022

Atualização:

A Revolusolar foi uma das vencedoras do prêmio Global Energy Heroes 2022, concedido pela Universidade Stanford. Com uma solução que leva energia a comunidades de baixa renda, o negócio de impacto foi uma das três organizações de destaque, em um total de 44 participantes de cinco continentes.

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Em 2020, os empreendedores Eduardo Avila e Juan Cuervo já tinham conquistado o reconhecimento Jovens Campeões da Terra, da Organização das Nações Unidas (ONU), e foram finalistas da Global Innovation Lab for Climate Finance, do Climate Policy Iniciative. Segundo Avila, diretor executivo da Revolusolar, o prêmio equivalente a R$ 100 mil será investido no fortalecimento institucional e para financiar a expansão nacional.

Fundada em 2015 como um projeto-piloto, a Revolusolar criou a primeira cooperativa de energia solar em favelas do Brasil - a Cooperativa Percília e Lúcio de Energias Renováveis, gerida pelos próprios moradores da Babilônia e Chapéu Mangueira, na zona sul do Rio de Janeiro. A iniciativa beneficia 35 famílias do Morro da Babilônia e do Chapéu Mangueira com uma redução média de 30% na conta de luz.

Eduardo Avila e Juan Cuervo, fundadores da Revolusolar. Foto: Marco Torelli

Em 2022, o negócio de impacto socioambiental iniciou as atividades no centro do Rio de Janeiro com a instalação de placas solares no Circo Crescer e Viver - instituição com atuação social e cultural em comunidades na região e que oferece formação profissional em instalação de energia solar para moradores das comunidades atendidas.

O impacto social e ambiental gerado pela Revolusolar é muito relevante não apenas pelo acesso que promove à energia para populações em situação de vulnerabilidade social como também pelo potencial de gerar empregos. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a indústria de energias solar e eólica tem potencial, no Brasil, de gerar mais de 1,2 milhão de novos empregos e reduzir em 28 toneladas a emissão de gases do efeito estufa.

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* Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

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Opinião por Maure Pessanha
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