O que é empreendedorismo de impacto?
Modalidade tem como ponto central a solução de problemas em setores estruturantes da sociedade, como saúde, habitação, alimentação e educação; Artemisia lança livro com histórias de 15 empreendedores sociais
Maure Pessanha
Sempre acreditei na força das histórias – as que ouvimos, as que vivemos, as que contamos e as que criamos. O empreendedorismo social tem muito a ver com a reflexão de elaborar novas narrativas e dar respostas inovadoras às perguntas de cunho social. Essa modalidade de criar empresas com o propósito de endereçar soluções para problemas sociais que afligem a população em situação de vulnerabilidade social está associada a pessoas de diferentes classes sociais, profissões e culturas, mas que estão unidas pelo desejo de mudar a lógica social vigente no Brasil. Ou seja, gente comprometida com a construção de uma nova economia com mais justiça social e respeito aos limites ecológicos do planeta.
Esses empreendedores e essas empreendedoras têm como ponto central, diferencial e fortaleza, o entendimento do problema que querem resolver. Na prática, conhecem, em profundidade e com empatia, a dor e a vulnerabilidade social. E, a partir daí, criam um negócio de impacto social baseado em algumas premissas. Vale ressaltar que o conceito abarca empresas que oferecem, de forma intencional, soluções escaláveis (não apenas no significado literal da palavra, mas no enorme potencial de inspirar) para problemas sociais e ambientais enfrentados pela população em situação de vulnerabilidade social.
Felipe Gasko, fundador da duLocal, é um dos empreendedores cuja história é contada em livro organizado pela Artemisia. Foto: Valéria Gonçalvez/Estadão-13/9/2019
- O foco na população em situação de vulnerabilidade econômica (produtos e serviços desenhados de acordo com as necessidades e características dessa população);
- Intencionalidade (possuem a missão explícita de causar impacto social e são geridos por empreendedores éticos e responsáveis);
- Potencial de escala (podem ampliar o alcance por meio da expansão do negócio, da replicação em outras regiões por outros atores ou pela disseminação de elementos inerentes ao negócio por outros empreendedores, outras organizações e políticas públicas);
- Rentabilidade (possuem um modelo robusto que garante a rentabilidade e não depende de doações ou subsídios);
- Impacto social relacionado à atividade principal (o produto ou serviço oferecido diretamente gera impacto social ou se trata de projeto/iniciativa separado do negócio – sim, da atividade principal);
- Distribuição ou não de dividendos (um negócio pode distribuir ou não dividendos a acionistas; decisão que não é um critério para definir o impacto social).
- Diminuição dos custos de transação;
- Promoção de oportunidades de desenvolvimento;
- Possibilidade de aumento de renda;
- Redução de condições de vulnerabilidade;
- Fortalecimento da cidadania e dos direitos individuais.
Com o sonho pragmático de reimaginar e recriar a sociedade, promovendo mais inclusão e reduzindo as desigualdades por meio da força do empreendedorismo, a Artemisia decidiu – como parte das comemorações pelos 15 anos de fundação da organização – contar a história de quinze empreendedores e empreendedoras que têm liderado uma revolução na forma de fazer negócios no Brasil.
São daquelas histórias que não têm fim, pois estão apenas começando; são narrativas da vida real que não fecham as aspas dos protagonistas, porque nenhum deles e nenhuma delas têm a palavra final. Esse diálogo continua sempre aberto, à espera de mais atores e novos interlocutores sociais dispostos a construir futuros possíveis sobre a perspectiva de um olhar empático e igualitário.
Faço um convite aos leitores do Estadão para que conheçam essas lindas, potentes e verdadeiras trajetórias de empreendedorismo social. Clique aqui para acessar o livro.
Boas Histórias Para Contar, da Artemisia, apresenta cases de quinze empreendedores de impacto social no Brasil. Foto: Artemisia
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Sempre acreditei na força das histórias – as que ouvimos, as que vivemos, as que contamos e as que criamos. O empreendedorismo social tem muito a ver com a reflexão de elaborar novas narrativas e dar respostas inovadoras às perguntas de cunho social. Essa modalidade de criar empresas com o propósito de endereçar soluções para problemas sociais que afligem a população em situação de vulnerabilidade social está associada a pessoas de diferentes classes sociais, profissões e culturas, mas que estão unidas pelo desejo de mudar a lógica social vigente no Brasil. Ou seja, gente comprometida com a construção de uma nova economia com mais justiça social e respeito aos limites ecológicos do planeta.
Esses empreendedores e essas empreendedoras têm como ponto central, diferencial e fortaleza, o entendimento do problema que querem resolver. Na prática, conhecem, em profundidade e com empatia, a dor e a vulnerabilidade social. E, a partir daí, criam um negócio de impacto social baseado em algumas premissas. Vale ressaltar que o conceito abarca empresas que oferecem, de forma intencional, soluções escaláveis (não apenas no significado literal da palavra, mas no enorme potencial de inspirar) para problemas sociais e ambientais enfrentados pela população em situação de vulnerabilidade social.
Felipe Gasko, fundador da duLocal, é um dos empreendedores cuja história é contada em livro organizado pela Artemisia. Foto: Valéria Gonçalvez/Estadão-13/9/2019
- O foco na população em situação de vulnerabilidade econômica (produtos e serviços desenhados de acordo com as necessidades e características dessa população);
- Intencionalidade (possuem a missão explícita de causar impacto social e são geridos por empreendedores éticos e responsáveis);
- Potencial de escala (podem ampliar o alcance por meio da expansão do negócio, da replicação em outras regiões por outros atores ou pela disseminação de elementos inerentes ao negócio por outros empreendedores, outras organizações e políticas públicas);
- Rentabilidade (possuem um modelo robusto que garante a rentabilidade e não depende de doações ou subsídios);
- Impacto social relacionado à atividade principal (o produto ou serviço oferecido diretamente gera impacto social ou se trata de projeto/iniciativa separado do negócio – sim, da atividade principal);
- Distribuição ou não de dividendos (um negócio pode distribuir ou não dividendos a acionistas; decisão que não é um critério para definir o impacto social).
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