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Opinião|Franquias: tudo igual, mas muito diferente

Há negócios que mudaram pela aceleração que a pandemia demandou, mas há outros nascendo com mindset e tecnologia humanizados com foco em relacionamento e educação

Atualização:

O freguês veio mudando desde que se tornou consumidor, antes mesmo de nascer: bebês mudam comportamento de vida e de consumo de seus pais. E são eles que demandam um enxoval antes de nascer, usam roupas, babadores, fraldas, shampoos, pomadas, pelúcias, brinquedos educativos e um mundo de coisas que as indústrias e varejos nadam de braçada em todas as classes sociais.

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A sustentabilidade sempre fez este amontoado de coisas ser passado para frente à medida que não servia mais, mas não era um conceito e prática, conscientemente, sustentáveis. Era apenas o dar para um primo, para o filho da vizinha ou da doméstica que tem crianças na mesma idade ou que vai crescer e poder usar. Fazia bem se livrar "daquilo" e ajudar. Economia solidária, compartilhada, colaborativa e sustentável eram filosofia de vida e, talvez, nem tinham estes nomes, ainda que possivelmente praticadas à moda de cada um.

Consumidores sempre mudaram e evoluíram, provocando mudanças até que os millennials se tornaram os mais famosos pela responsabilidade que assumiram de impactar a sociedade na forma de consumir. A favor deles, a internet deu força à divulgação, consciência e preocupação recorrente à cadeia produtiva, incluindo a reciclagem de materiais descartados à conversão de desperdício em materiais ou produtos de potencial utilidade. E, cada geração fará seu papel, mais e mais, consciente.

Novos negócios surgem com foco em relacionamento e educação. Foto: Unsplash/@bradstallcup

Dito isso, há quem afirme que sairemos dessa pandemia muito diferentes. Porém, basta governos municipais diminuírem as restrições e vermos o que o comportamento de alguns (muitos) consumidores causa no que se refere a índices. A economia precisa reaquecer, todos precisamos de emprego, vender, produzir, empregar e VIVER, mas responsabilidade é a palavra de ordem em todos os aspectos! Consumidores conscientes respeitam empresários responsáveis e marcas que traduzem esta consciência.

Franqueadores reinventaram suas franquias, franqueados se adaptaram às novas demandas e à falta delas, colaboraram com as equipes das franqueadoras e houve os que resistiram, não aceitaram as mudanças necessárias e, junto aos que batalharam como puderam, os negócios não sobreviveram.

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No meio disso tudo, há empreendimento novo apostando, de forma responsável, no modelo de negócios franquia. A partir de unidades em operação, nascidas antes e durante a pandemia, o propósito e modelo de gestão atendem este novo perfil de consumidor, atende as demandas de mercado e, praticamente, não precisaram se reinventar.

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Não há mágica, nem milagre, na proposta de academia com um conceito único de cuidado interdisciplinar, educação e sistema de integração baseado nos 4 pilares da performance: mental coaching + prevenção + nutrição + treinamento; na metodologia de ter as unhas feitas sem alicates ou tesouras, com foco na saúde delas, sem podólogos/as e as unhas ficarem perfeitas, durando de 3 a 4 semanas.

Não estou falando de mais uma esmalteria ou salão de cabeleireiro onde há serviço de manicure; fintech que aborda vários negócios onde pessoas são mais importantes que dinheiro e a educação financeira sustenta este propósito; loja de parafusos e acessórios/ferramentas que oferece soluções na área de fixação e manutenção industrial para todo tipo de negócio - indústria, varejo, hospitais (quantas pessoas dizem que têm pinos e parafusos no corpo?), com mais de 40 mil itens em estoque e orientação sobre modelos e forma de instalar. Todos estes negócios citados têm suas marcas, planejamento estratégico e processos desenvolvidos, por mim e equipe, têm seus aplicativos, podem estar em um marketplace ou terem seus próprios e-commerces, estruturas enxutas e eficazes, galera jovem e sênior, tudo junto e misturado.

Todos esses exemplos de negócios vão expandir com franquias. E estes setores, tipos de negócios, já existiam e a novidade está na inovação do propósito humanizado, individual, onde discurso e prática fazem parte do cotidiano. E fazem olhos brilharem na venda e no consumo!

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* Ana Vecchi é consultora de empresas, CEO na Ana Vecchi Business Consulting, professora universitária e de MBAs, pós-graduada em marketing e com MBA em varejo e franquias. Atua no franchising há 28 anos em inteligência na criação e na expansão de negócios em rede.

Opinião por Ana Vecchi
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