Publicidade

Vendas de dispositivos móveis motivam negócios de mídias sociais e aplicativos

Aproveite as dicas de especialistas e conheça os sócios que investiram em rede social só para médicos

PUBLICIDADE

Por Gisele Tamamar
Atualização:
 
 

A cada pesquisa divulgada, as vendas de tablets e smartphones só crescem no País. Diante desse cenário, as mídias sociais e os aplicativos são a terceira aposta do consultor do Sebrae-SP, Gustavo Carrer, para quem tem planos de empreender no ano que vem.

PUBLICIDADE

::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :::: Google + ::

Para se ter uma ideia do crescimento do mercado, estudo da consultoria IDC apontou a venda de 10,4 milhões de smartphones no terceiro trimestre, alta de 147% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram vendidos 4,2 milhões de aparelhos. No caso dos tablets, o aumento foi de 134% no mesmo período. De julho a setembro foram vendidos 1,8 milhão de tablets no Brasil.

Redes sociais como Facebook e Twitter têm seus próprios modelos de geração de receita. Mas ao olhar de maneira mais ampla, o consultor do Sebrae-SP aponta algumas oportunidades, como para empresas que desenvolvem aplicativos, especializadas em comunicação por meios das redes sociais, de monitoramento e contenção de crises e até mesmo empresas dispostas a criar seus próprios modelos de negócios.

De acordo com Carrer, o Facebook continua sendo "imperial", mas quando surge uma grande tendência existe em seguida a segmentação desse "enorme bolo (de pessoas) que o Facebook está seduzindo". O consultor aponta, por exemplo, o Zaarly, uma plataforma que ajuda pessoas a comprar e vender coisas localmente. E a plataforma não sobrevive de publicidade, mas de comissão sobre as vendas.

::: Leia também :::Comércio eletrônico é aposta para quem pretende empreenderMomento do País impulsiona negócios ligados aos serviços domésticos

Exemplo. No Brasil, Giovana Pieck e o holandês Marc Schipperheyn criaram o Ology, uma mistura de Facebook e LinkedIn para médicos. A plataforma foi lançada em junho e pretende faturar principalmente com a venda de espaços publicitários para laboratórios farmacêuticos.

Publicidade

A dupla também tem planos de expansão, com a inclusão de dentistas na rede. Outro projeto dos empreendedores é uma versão licenciada do Ology para ser usada exclusivamente dentro de um hospital. "Esta foi uma modificação que fizemos no nosso modelo de negócios devido a uma clara demanda do mercado", conta Giovana, que está em processo de assinatura de contrato com um investidor.

Para a empreendedora, o maior desafio é fazer com que a "roda de usuários e conteúdos gire". "Quando o sistema depende de cocriação de conteúdo e você acabou de lançá-lo, ocorre que quando um novo usuário se registra, ele vai encontrar pouco conteúdo, então por que ele se sentirá motivado a produzir conteúdos se ninguém vai vê-lo? É um grande desafio este começo, mas felizmente podemos ver que esta roda começa a girar no Ology e é muito emocionante vê-lo, mas levou meses", diz Giovana.

::: Programação ::: * Quinta-feira: Alimentação * Sexta-feira: Retrô

Dicas. Os sócios trabalharam no desenvolvimento de uma plataforma durante quatro anos. Para quem pretende lançar uma rede social, Giovana afirma que startups de sucesso dependem de um bom time. "Normalmente tendem a ter pelo menos um parceiro, que é um especialista técnico, e um que é bom em networking e vendas. Não é suficiente ter somente uma boa ideia e comprar serviços; isso pode até funcionar se você tem muito dinheiro para investir, mas, nesse caso, não considero que seja uma 'startup'", diz Giovana.

CONTiNUA APÓS PUBLICIDADE

::: Leia também :::Futuro dos desenvolvedores de apps está no mercado corporativoAplicativo não é bolha, dizem especialistas

Segundo Giovana, o empreendedor precisa estar pronto para tudo, especialmente para as coisas acontecerem num ritmo mais devagar do que o imaginado. "Há alguns casos que podem crescer muito rapidamente e serem comprados em até 12 meses por um bilhão de dólares; mas a maioria deles não é assim. É legal e divertido, mas não é fácil. E a maioria dos empreendedores no início acaba ganhando muito menos do que as pessoas com um emprego normal. Se você quiser que seja fácil, é melhor encontrar um emprego. Se você quer uma chance de controlar o seu próprio destino, torne-se uma startup", destaca a empresária, que também aconselha o interessado a entender os diferentes tipos de investidores.

SERVIÇO Feira do Empreendedor Local: Expo Center Norte - Pavilhão Verde, São Paulo Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme Data: de 22 a 25 de fevereiro Sábado e domingo: 10h às 21h Segunda e terça-feira: 13h às 21h

Publicidade

Entrada franca Inscrições no site: feiradoempreendedor.sebraesp.com.br

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.