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Turismo para gays e lésbicas movimenta Rodada de Negócios

Encontros entre empresários estimulam a venda de serviços voltados para o segmento

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Por Redação
Atualização:

 O público formado por homossexuais é um dos focos da Rodada de Negócios da 6ª Edição do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, evento que começou na quarta-feira (13) em São Paulo, segundo a Agência Sebrae de Notícias. No encontro, promovido pelo Sebrae, micro e pequenas empresas que oferecem produtos turísticos para o segmento terão a oportunidade de apresentar seus serviços para grandes operadoras. É a primeira vez que o ramo voltado para o público de gays e lésbicas entra na pauta das negociações no Salão do Turismo.

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Os gays são responsáveis por um mercado que movimenta R$ 150 bilhões por ano, segundo dados da Câmara de Comércio GLS do Brasil.  Eles também são um importante segmento para o mercado de turismo.  De acordo com estimativa da Associação de Turismo GLS (Abrat-GLS), enquanto os heterossexuais brasileiros viajam, em média, 1,6 vezes por ano – considerando viagens aéreas de mais de duas horas de duração –, os homossexuais viajam seis vezes.

Geralmente, os turistas homossexuais exigem um atendimento diferenciado, livre de preconceitos. É por isso que surge o mercado voltado exclusivamente para atendê-los. “Os viajantes não querem sofrer constrangimento na hora de pedir uma cama de casal, por exemplo. E na hora de ir para o exterior, jamais irão para o Iraque ou para o Irã, que são países que não aceitam bem os gays”, afirma o vice-presidente da Abrat-GLS, Oswaldo Valinote, em entrevista concedida a Agência Sebrae de Notícias. Alguns roteiros são alterados para agradar os turistas. No Rio de Janeiro, por exemplo, no pacote para os gays é incluída uma visita ao Museu Carmen Miranda, que não entraria como atração em uma viagem para heterossexuais.

Está crescendo o número de empresas brasileiras que diz possuir um ambiente “gay-friendly” (expressão para designar espaços livres de preconceitos), segundo o presidente da Câmara de Comércio GLS do Brasil, Douglas Drumond. No entanto, na prática, o atendimento ao segmento apresenta muitas deficiências.

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