
13 de dezembro de 2013 | 06h40
Pessoas com paralisia cerebral, danos cerebrais ou outras doenças neurológicas podem se tornar inaptas a falar - e precisam recorrer aos sintetizadores de vozes - aqueles aparelhos que 'codificam a mensagem enviada pelo cérebro em fala, mas uma fala metálica, robótica.
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Pensando nisso, uma empresa norte-americana desenvolveu uma tecnologia, que se chama VocaliD, e que pretende fazer o mesmo processo com um resultado totalmente diferente. Para construir uma voz personalizada, muito parecida com a de qualquer ser humano, a empresa extrai propriedades da voz - ou de qualquer som emitido - pela pessoa com problemas.
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Em seguida, os empreendedores aplicam esses sons a uma voz real doada por uma pessoa com a mesma idade, tamanho, sexo do cliente com problemas. O empreendimento, em seu site, informa que recebe vozes de doadores e, também, pode enviá-las para quem tiver interesse.
A professora Rupal Patel, diretora do Laboratório de análise de comunicação da Northeastem University, e o médico Tim Bunnell, são os responsáveis pela iniciativa. De acordo com o site mantido por eles, apenas nos Estados Unidos há 2,5 milhões de pessoas com severos problemas para falar por conta de alguma doença.
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