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Taxa de sobrevivência de pequena empresa sobe e alcança 76%, aponta Sebrae

Indústrias de pequeno porte ocupam melhor posição, seguidas por comércio, construção civil e serviços

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Por Redação
Atualização:

A cada cem empresas criadas no Brasil, 76 sobrevivem aos dois primeiros anos. O dado faz parte do estudo Sobrevivência das Empresas no Brasil, divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo Sebrae na cidade de São Paulo.

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O levantamento aponta que, dos segmentos da economia, as indústrias são as que obtêm o maior sucesso no inicio, com o índice de sobrevivência de quase 80% nos dois primeiros anos de vida. Na sequência, aparece o comércio, com 77,7%, ea construção civil (72,5%). O setor de serviços vem por último, com 72,2%. 

Neste ano, a pesquisa aponta um avanço no índice de sobrevivência, que no levantamento de 2012 era de 73%. Para o Sebrae, a melhoria no desempenho reflete as mudanças no campo da legislação (a implementação do regime tributário do Supersimples), associado a fatores econômicos e sociais. 

"A taxa de sobrevivência se deve principalmente a três fatores: legislação favorável, aumento da escolaridade e mercado fortalecido", afirma Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

Sudeste. Segundo estudo do Sebrae, a região com maior número de empresas que vencem a barreira dos dois anos de vida é a Sudeste, onde também se concentra a maior quantidade de pequenos negócios. Nessa região, o índice de sobrevivência atingiu 78%. Em seguida está o sul do país, com taxa de 75,3%, depois o centro-oeste (74%), nordeste (71,3%) e norte (68,9%).

A sobrevivência é alta em todos os setores, os índices ultrapassam 70%. As indústrias são as que obtêm maior sucesso nesse período inicial. De cada 100 empresas abertas, quase 80 permanecem ativas nos dois primeiros anos de vida. Em seguida, aparecem comércio (77,7%), construção civil (72,5%) e serviços (72,2%).

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Entre as atividades econômicas do setor de indústria, as empresas com melhor desempenho são as que fabricam equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos. 

"Uma explicação para a sobrevivência das indústrias é que para entrar nesse setor exige-se um maior investimento em maquinário, instalações e capacitação mais específica, o que acaba criando uma proteção natural aos novos empreendimentos", explica Barretto. 

Segundo ele, o contrário ocorre no setor de serviços, já que muitas vezes o investimento inicial é bastante baixo por não exigir o aluguel de um ponto comercial, entre outros fatores.

Comércio. No comércio, onde está quase a metade das micro e pequenas empresas brasileiras, os melhores índices estão entre negócios especializados em venda de instrumentos musicais e acessórios, indica o estudo. Em seguida está o comércio de material elétrico, de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário. Também se destacam o mercado atacadista de máquinas e o de equipamentos para uso industrial.

Ainda de acordo com levantamento do Sebrae, o aquecimento imobiliário foi uma das razões para o bom desempenho das empreendedoras, seguido pelas pequenas dos ramos de instalações hidráulicas, de sistemas de ventilação e de refrigeração, que ficam em evidência na construção civil.

Em serviços, por sua vez, as áreas de reparação e manutenção de equipamentos de informática, de comunicação e de objetos pessoais e domésticos, além de entrega, alojamento e produções para TV e cinema puxaram a fila do mercado.

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