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Startup vai instalar supermercado virtual nas estações de metrô

Esta é a segunda vez que a Mercode promove esse tipo de ação, mas agora atua com novo modelo de negócio

Por Gisele Tamamar
Atualização:

Pela segunda vez e agora com um novo modelo de negócios, a startup Mercode vai instalar uma gôndola de supermercado virtual nas estações de metrô em São Paulo. A partir de segunda-feira, 13, os usuários das estações Faria Lima e Butantã da linha amarela poderão fazer compras por meio de um aplicativo instalado no celular e receber os produtos em casa. 

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A Mercode já realizou a iniciativa no ano passado nas estações Pinheiros, Faria Lima e Paulista durante um mês. A ação resultou em cerca de 2 mil downloads do aplicativo da empresa. Na época, a startup funcionava como um e-commerce, onde mantinha uma parceria com um atacadista e cuidava da logística de entrega.

Após a ação no metrô, a startup passou a ser procurada por varejistas interessados na ação e no canal de venda. A solução encontrada pelos sócios do negócio para aproveitar essa oportunidade foi migrar para o modelo de market place, uma espécie de shopping de supermercados. 

Atualmente, o cliente acessa a plataforma e digita o CEP para ter acesso aos varejistas parceiros. São eles que cuidam da operação de entrega. Atualmente, a Mercode tem 22 parceiros, mas sete estão integrados para a ação do metrô. O restante está em processo de integração com a plataforma. 

"Essa ação serve para mostrar que é possível fazer compras em um supermercado online", afirma Fabio Campos, sócio da Mercode com Igor Garcia e Gabriel Schiavoni. Ao contrário do ano passado, as gôndolas terão apenas os produtos, sem os preços. O consumidor só terá essas informações quando acessar a loja parceira no aplicativo. Ao acessar a loja, o usuário escaneia o QR Code do produto que deseja comprar para incluí-lo no carrinho de compras virtual.

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Escalável. De acordo com Fabio Campos, esse modelo de parceria tem duas vantagens. A primeira é oferecer uma maior variedade de produtos para o consumidor. Se com a loja única a variedade chegava a 5 mil produtos, agora esse número chega a 20 mil itens. 

A segunda vantagem está relacionada ao próprio negócio. "É um modelo mais escalável. Na medida que não temos que cuidar da operação logística, conseguimos expandir para outras cidades e trabalhar em mais áreas e com mais parceiros", explica Campos.

No ano passado, a startup faturou R$ 500 mil e registrou mais de 3 mil clientes. Para este ano, com o novo modelo de negócios, a previsão de faturamento é a mesma do ano passado, mas com uma previsão de movimentar R$ 5 milhões com o market place por meio dos varejistas parceiros. "Não é um ano de crescimento da receita, mas de crescimento da rede varejista", explica Campos. A expectativa é chegar a quatro capitais e firmar parceria com 50 empresas.

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