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Setor de serviços ganha espaço no país

Segmento foi o principal responsável pela expansão do PIB no primeiro trimestre de 2011

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Por Carolina Dall'Olio
Atualização:

O comércio sempre foi o grande reduto das pequenas empresas. Mas isso deve mudar nos próximos anos. Tudo porque o setor de serviços ganha, a cada dia, mais peso na economia brasileira. Ele aparece como principal responsável pela expansão do PIB no primeiro trimestre de 2011. E ainda criou, sozinho, 564.170 empregos formais entre janeiro e maio – o equivalente a 39% dos postos de trabalho abertos em todo País este ano.

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“Os serviços se destacam hoje mais do que os outros setores porque sofrem impacto direto de três fatores novos na nossa economia: a evolução da tecnologia, o aumento de renda da população e a consequente expansão do consumo das famílias”, analisa Andrezza Torres, coordenadora nacional do setor de serviços do Sebrae. “Serviços antes restritos às classes A e B chegam à classe C, e a tecnologia também permitiu mais inovações, trazendo dinamismo para as empresas do ramo.”

Para Andrezza, a consolidação do setor de serviços é uma característica de economias mais maduras. “Nos países desenvolvidos, as empresas do ramo costumam ser as mais numerosas e funcionam como principal motor da economia.” A boa notícia é que no Brasil o setor ainda está em crescimento e há oportunidades para quem apostar em profissionalização e bom atendimento.

“Ainda não há uma concorrência forte no setor. A demanda é bem maior que a oferta”, diz Marco Imperador, sócio do Grupo Zaiom. Fundado em 2009, a empresa reúne hoje sete redes de franquias, como Doutor Faz Tudo (de manutenção predial) e Home Angels (de cuidados com idosos). Já são 530 franqueados. “Nosso mérito foi dar credibilidade aos prestadores de serviços, que antes eram trabalhadores informais.”

Criada há 17 anos, a rede de salões Beleza Natural, especializada em cabelos crespos e ondulados, recebe 80 mil clientes por mês nas 11 unidades do grupo. O segredo para se diferenciar em um mercado tão concorrido? “Investimos muito em treinamento e selecionamos pessoas que gostem de servir os outros. Caso contrário, não dá certo”, ensina Rogério Assis, vice-presidente da empresa.LEIA TAMBÉM:O que o setor de serviços tem

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