
15 de abril de 2015 | 06h57
No começo do mês de abril, o Airbnb, site de aluguel de quartos e imóveis por temporada, passou a incluir Cuba na lista de destino para os usuários americanos. No entanto, Cuba tem uma baixa taxa de penetração de internet aberta e sua economia corre quase inteiramente em dinheiro. Diante desse cenário, o site da Fast Company publicou um artigo sobre como a entrada em Cuba de uma empresa que oferece uma solução online e processa pagamentos digitais pode parecer quase um absurdo.
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De acordo com o site, a situação está relacionada a um fato anterior ao lançamento da startup, conforme o professor Ted Henken, que escreveu um livro sobre empreendedorismo em Cuba. Foi quando Cuba regularizou as chamadas "casas particulares", onde os moradores abrem suas casas para receber os turistas.
O serviço tem sido comercializado no chamado boca a boca e gerado pequenas versões do Airbnb com cubanos utilizando intermediários para se comunicar com futuros hóspedes. Já em dezembro do ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou o restabelecimento das relações diplomáticas com Cuba, incluindo a remoção de algumas restrições de viagem.
Segundo o site da Fast Company, o Airbnb enfrentou obstáculos, mas felizmente não precisou começar do zero e encontrou uma rede existe de intermediários, como os cafés com internet para hospedagem, que facilitavam as reservas online. Essas pequenas empresas já tinham contato com as casas para alugar e agora vão lidar com os anúncios do Airbnb. Em relação aos pagamentos, o Airbnb também trabalha com os intermediários para depositar o dinheiro em suas contas. A startup ainda ajudou os intermediários a usarem o site e adicionar informações.
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