15 de dezembro de 2014 | 07h03
Quando se fala em produtos relacionados à saúde possíveis de vestir, muita gente pensa naqueles dispositivos para queima de calorias ou que medem eficiência de exercícios físicos. Mas um número crescente de startups vêm lançando produtos que se distanciam do setor fitness e direcionam suas tecnologias pra salvar vidas.
É o caso da BioSerenity, que venceu na semana passada o prêmio anual iiAwards, destinado a startups com trabalhos que visam impactar de forma positiva a vida das pessoas.
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O produto vencedor foi o WEMU, um conjunto de biosensores acoplados em uma camiseta e uma touca que o paciente de epilepsia pode vestir para diagnosticar e identificar crises, facilitando assim o socorro e o tratamento.
O CEO da BioSerenity Pierre-Yves Frouin, engenheiro que dedicou parte de sua carreira à indústria farmacêutica, considera a epilepsia uma "cobionação severa de desordens neurológicas, e ainda há muito o que aprender sobre ela". Por isso o rápido socorro aos espasmos causados pela doença mereceram um cuidado especial por parte do empresário.
"Trabalhar para entender o cérebro é fascinante e podemos apoiar os médicos no tratamento e identificação de sintomas da doença", reflete Frouin.
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