A retomada econômica ainda não é uma realidade para os varejistas de pequeno porte, microempreendedores e profissionais autônomos. Em julho, o Índice SumUp do Microempreendedor (ISM), que mede a atividade econômica deste público, se manteve abaixo do esperado e atingiu 75,52 pontos, o que representa queda de 15,15% em relação ao mesmo período do ano passado e um aumento de 0,9% ante junho de 2021.
Segundo Renan Pieri, professor da Fundação Getúlio Vargas e responsável pelo Índice, a atividade econômica também pode ser impactada pela alta da taxa básica de juros, hoje em 5,25%.
"A alta da Selic leva ao aumento dos juros bancários, o que afeta a vida dos microempreendedores que precisam de empréstimos, por exemplo. O aumento das taxas, por sua vez, influencia negativamente a atividade econômica", afirma.
O Brasil tem 24,5 milhões de profissionais autônomos, segundo levantamento do IBGE realizado em 2020. O ISM é construído com base em dados de negócios de profissionais informais, além de micro e empresas de todos os Estados brasileiros e de mais de 30 ramos de atividades distintos. Ele é calculado com base nas vendas processadas pelas maquininhas da SumUp. Além disso, a metodologia conta com a seleção de um indicador de referência para ajuste estatístico do modelo, ponderação e colapso de dados e estimativa econométrica.
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