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Receita das micro e pequenas empresas paulistas atinge R$ 43,7 bilhões em setembro

Levantamento do Sebrae-SP mostra uma alta de R$ 4,2 bilhões em comparação com o mesmo mês do ano passado

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Por Redação
Atualização:

As micro e pequenas empresas paulistas (MPEs) registraram uma receita de R$ 43,7 bilhões em setembro, um aumento de R$ 4,2 bilhões em comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com a pesquisa do Sebrae-SP divulgada nesta quinta-feira, dia 8, cada empresa faturou R$ 28.016,22 no período.

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Em nota, o economista e consultor do Sebrae-SP, Pedro Gonçalves, afirma que apesar do resultado positivo em setembro, é preciso ter atenção com os acontecimentos no exterior e que podem pesar na economia brasileira. “O cenário internacional continua incerto, principalmente no que se refere aos países do sul da Europa. Podem correr turbulências nos mercados financeiros internacionais”, disse.

De acordo com o consultor, o nível relativamente elevado de endividamento das famílias brasileiras também merece atenção, já que pode representar um freio no consumo interno. Na comparação com agosto, a receita das empresas registrou queda de 5,5% em setembro, ao totalizar R$ 41,2 bilhões.

Faturamento A pesquisa também registrou uma alta de 10,6% no faturamento real (já descontada a inflação) das MPEs em setembro em comparação com igual mês do ano passado. O setor de serviços apresentou o melhor desempenho, com um crescimento de 13%, seguido do comércio (10,8%) e indústria (3,4%).

Para o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, mais uma vez, o mercado interno garantiu os bons resultados das MPEs paulistas. “A manutenção da renda dos trabalhadores tem sido de grande importância para que os setores de comércio e serviços sustentem suas vendas”, afirmou Caetano, em nota.

Otimismo A pesquisa do Sebrae-SP mostra que, em outubro, 39% dos proprietários esperam um aumento do faturamento nos próximos seis meses. No mesmo mês de 2011, o índice era de 36%. No caso do grupo que espera manutenção do faturamento nos próximos seis meses, o porcentual é de 47%. E 4% esperam uma piora. 

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