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Quem atua no mercado financeiro consegue lucrar com transações

As seis casas de câmbio em operação no Brasil movimentam um montante diário de R$ 1 milhão em bitcoins

Por Renato Jakitas
Atualização:

Se está difícil a vida para a moeda virtual no varejo, há quem já fature alto com ela atuando no mercado financeiro. As seis casas de câmbio em operação no Brasil movimentam um montante diário de R$ 1 milhão em bitcoins e, ao menos duas delas, Bitcointoyou e Mercado Bitcoin são destaques.

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“A gente teve receita de R$ 15 milhões no ano passado e, nesse, estamos esperando R$ 25 milhões”, argumenta o mineiro Andre Horta, dono da Bitcointoyou, que opera na cidade de Betim, em Minas Gerais. “Temos pouco mais de 10 mil clientes cadastrados. Depois dessa crise na Grécia, percebemos que houve aumento de 15% na procura”, afirma.

Outra forma de faturar com a moeda virtual é se dedicar à ‘emissão’ do ativo. Por ser descentralizado, o bitcoin não conta com um banco central responsável pela sua fabricação. Quem ‘imprime’ o Bitcoin são os próprios usuários, por meio de uma atividade chamada ‘mineração’. Para tanto, é preciso um grande volume de computadores de alta capacidade de processamento trabalhando 24 horas por dia. 

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“É um processo muito caro. E com o crescimento do número de usuários, a mineração fica mais cara ainda. Para montar uma estrutura lucrativa, é preciso investir de R$ 1 milhão para cima”, conta Safiri Felix, da empresa CoinBR.  Recentemente, a empresa inaugurou uma planta no Paraguai para emitir o dinheiro virtual. “A energia elétrica lá é mais barata. Aqui no Brasil, com o preço da luz, é impossível ganhar dinheiro”, observa o empreendedor.

História. Muito mistério, por sinal, envolve o criador do bitcoin. Os indícios mais verossímeis apontam para uma pessoa, ou mesmo um grupo, que atende pelo apelido de Satoshi Nakamoto. Em 2009, Nakamoto divulgou na internet o conceito da moeda virtual. Essa trabalho, acredita-se, baseia-se no conceito de criptomoeda lançado originalmente por Wei Dan ainda em 1998. 

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