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Qualidade vale mais do que preço

Para empreendedores, receber bons produtos e serviços é cada vez mais relevante

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Foto do author Nathalia Molina
Por Nathalia Molina
Atualização:
Escolha PME 2018 - Apresentação Foto:

Na hora de escolher um fornecedor, a qualidade dos serviços e produtos oferecidos é cada vez mais valorizada por pequenas e médias empresas (PMEs), como mostra a pesquisa Escolha PME 2018. O preço, por sua vez, vem caindo no ranking de quesitos que mede os fatores determinantes para essa tomada de decisão.

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Pelo terceiro ano, o Estado ouviu o que empreendedores dizem sobre suas fornecedoras, por meio de pesquisa realizada pelo Officina Sophia/HSR Specialist Researchers. “O que o resultado do estudo tem mostrado nos últimos três anos é que o proprietário da PME, longe de estar orientado para, pura e simplesmente, comprar o mais barato, está voltado a um desenvolvimento mais profissional e informatizado do seu negócio”, afirma Paulo Secches, diretor do instituto Officina Sophia. “Ele (o empreendedor) vai procurar o melhor produto ou serviço que sua capacidade financeira possa comprar”, diz.

:: Veja infográfico com os resultados das 27 categorias do Escolha PME :: 

Do levantamento deste ano participaram 1.445 PMEs de todas as regiões do Brasil – a maioria da região Sudeste. De 22 de abril a 4 de maio, os pesquisadores entrevistaram os responsáveis pela contratação ou pela manutenção de produtos e serviços, que deram notas de 0 a 10 às suas fornecedoras. Apenas notas entre 8 e 10 foram consideradas e ponderadas pelos seus pesos para obter o índice de satisfação, que vai até 100 pontos. Confira nas próximas páginas as vencedoras em 27 categorias.

Atendimento importa, imagem nem tanto

Das 27 categorias da Escolha PME 2018, apenas em uma o atendimento não aparece como o segundo critério mais valorizado pelas pequenas e médias empresas no momento de escolher uma fornecedora. O que menos importa para as PMEs consultadas é a imagem da contratada, exceto nas categorias Centro de Formação Profissional, Site de Recrutamento e Rede Social.

Diretor do instituto Officina Sophia, Paulo Secches diz que essa tendência ocorre porque o empreendedor não está querendo comprar uma imagem, mas um produto ou um serviço que maximize seu benefício. “Ele busca uma oferta concreta que lhe permita crescer de forma eficiente e lucrativa.”

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Objeto de desejo. Além do índice de satisfação e dos aspectos importantes para escolher a fornecedora, o estudo mostra com que companhias as PMEs gostariam de trabalhar: elas são apontadas como objeto de desejo em cada categoria. Os dois rankings não têm relação entre si. Uma fornecedora pode aparecer no topo da lista de objeto de desejo e não ser a campeã – e sequer aparecer – entre as melhores em satisfação. “Algumas vezes a PME deseja usar um fornecedor, mas não o faz porque ele não tem uma oferta específica para esse público. Torna-se um objeto de desejo para a PME”, exemplifica Secches

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