08 de abril de 2014 | 10h53
Carol Thebarge é agora uma professora norte-americana desempregada. O motivo? Ela é amiga no Facebook de aproximadamente 250 alunos da Stevens High School e recebeu do colégio, recentemente, um comunicado: ou acabava com essas amizades virtuais ou seria demitida. Ela se decidiu pela segunda opção.
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A escola informou que há uma política clara sobre a proibição e que não poderia agir de outra forma. "Eles me deram um ultimato. Deixá-los de lado ou eu estava acabada", afirmou a professora para a CBS Boston - a história também foi reproduzida pelo site Fast Company.
O site, aliás, levantou questões interessantes sobre o assunto. Interessantes para pais, alunos, professores e, porque não, para pequenos empreendedores donos de escolas ou que trabalham com ensino.
Uma questão: o Facebook deve ser usado como instrumento para melhorar o relacionamento entre alunos e professores? Mais: o Facebook possui milhões de jovens em idades escolares, portanto, a plataforma não poderia ser usada para ajudar estudantes que necessitam algum tipo de auxílio, com vistas a melhorar seus desempenhos, por exemplo.
A opinião do editor do PME
Será que não existe aí (até) uma oportunidade de negócios - criar um site em que professores respondessem duvidas de alunos sobre determinadas matérias? E uma parte dessa relação se daria, claro, em uma página da empresa na rede social (por enquanto) mais famosa do mundo.
Vale lembrar que o ensino por meio da internet vem ganhando espaço cada vez maior e, claro, no Brasil também; basta um olhar mais atento para perceber que o ensino está mudando, por isso, será que a relação entre professores e alunos não deveria mudar também e, nessa esteira, os pequenos empreendimentos envolvidos com o ensino?
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