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Produção industrial cai em 7 regiões do Brasil

Segundo IBGE, o Paraná, com queda de 13,5%, apontou o recuo mais acentuado; média nacional foi de queda de 2%

Por Daniela Amorim (Broadcast) e Agência Estado
Atualização:

 A produção industrial recuou em 7 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de agosto para setembro. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Indústria (PMI), na série ajustada sazonalmente. Conforme dados divulgados hoje, o Paraná, com queda de 13,5%, apontou o recuo mais acentuado, após acumular expansão de 20,4% nos últimos quatro meses. Também tiveram redução acima da média nacional (-2,0%) as indústrias de São Paulo (4,2%), Rio de Janeiro (3,0%) e Minas Gerais (2,7%). Foram registradas perdas ainda no Rio Grande do Sul (1,4%), em Santa Catarina (0,8%) e no Pará (0,2%).::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook ::

As sete regiões que registraram avanço na produção foram Goiás (8,8%), Amazonas (4,3%), Ceará (2,5%), Espírito Santo (2,5%), Pernambuco (1,6%), Região Nordeste (1,1%) e Bahia (1,0%).12 meses Aprodução industrial brasileira recuou em 8 dos 14 locais pesquisados em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2010. Segundo dados divulgados hoje, as indústrias do Ceará (-8,6%), de Minas Gerais (-5,8%), de Santa Catarina (-4,5%), de São Paulo (-3,9%) e da Região Nordeste (-2,3%) registraram quedas superiores à da média nacional no período (-1,6%). Também tiveram resultados negativos os parques industriais da Bahia (-0,7%), do Espírito Santo (-0,1%) e do Rio de Janeiro (-0,1%). Entre os locais que registraram avanço na produção, Amazonas (+11,3%) e Goiás (+10,7%) tiveram as expansões mais elevadas, seguidos por Pernambuco (+6,4%), Pará (+4,8%), Rio Grande do Sul (+2,8%) e Paraná (+1,5%). No acumulado de janeiro a setembro de 2011, ante igual período do ano anterior, houve aumento na atividade industrial em 9 dos 14 locais pesquisados, com destaque para o Espírito Santo (+8,2%), impulsionado pelo crescimento de dois dígitos verificado no setor extrativo. Com taxas acima da média do País no acumulado de nove meses (+1,1%) figuraram ainda Goiás (+5,7%), Paraná (+4,4%), Amazonas (+3,1%), Pará (+2,8%), Rio Grande do Sul (+1,9%), São Paulo (+1,6%) e Rio de Janeiro (+1,3%). Minas Gerais apontou crescimento de 0,8% frente a igual período do ano anterior. Houve contribuição para o desempenho positivo destes locais segmentos ligados à produção de bens de capital (para transporte e construção) e de bens de consumo duráveis (motocicletas, telefones celulares e relógios), além dos avanços nos setores extrativos, farmacêutico, minerais não metálicos e de metalurgia básica. Por outro lado, apontaram queda na produção nos primeiros nove meses do ano Pernambuco (-1,4%), Santa Catarina (-3,9%), Bahia (-4,3%), Região Nordeste (-5,2%) e Ceará (-13,2%). 

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