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Primeiro semestre das MPEs é pior do que em 2009, ano da crise mundial

Faturamento das micro e pequenas empresas caiu 11,9% ante os 10% registrados em 2009

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Por Redação
Atualização:

A queda de 11,9% no faturamento das micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo no primeiro semestre foi ainda pior do que o resultado do mesmo período de 2009, de retração de 10%, quando a economia sofria as consequências da crise financeira mundial. É o que mostra a pesquisa Indicadores Sebrae-SP, divulgada nesta quarta-feira, 19.

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A receita total das MPEs foi de R$ 275,9 bilhões no primeiro semestre do ano, o que significa R$ 37,3 bilhões a menos do que nos seis primeiros meses do ano passado. Na divisão por setores, a queda foi mais acentuada para as empresas prestadoras de serviços: 13%. No comércio, a queda foi de 12,2% e na indústria, 8,6%. 

Se considerarmos apenas o mês de junho, o faturamento caiu 9,2% em comparação ao mesmo mês de 2014. Na avaliação do Sebrae-SP, os resultados estão relacionados à queda do consumo, piora na confiança e da perda de poder de compra, aliada ao aumento do desemprego e alta da inflação. "Com menor margem de manobra para suportar a crise, o impacto no caixa dos pequenos negócios acaba sendo muito mais forte", afirmou, em nota, o presidente do Sebrae-SP, Paulo Skaf. 

Indicadores A pesquisa ainda ouviu o que os empresários esperam do futuro. Em julho, 57% deles disseram acreditar em estabilidade no faturamento para os seis meses seguintes. Esse porcentual era de 59% em julho de 2014. Entre os mais otimistas, que esperam uma melhora, estão 20% dos entrevistados ante 26% de um ano antes. Já os que esperam um pior resultado são 16% ante 6% em julho de 2014.

O pessimismo também foi apontado para o futuro da economia: 44% dos empresários esperam uma piora para os próximos seis meses ante 22% no mesmo período do ano passado. A pesquisa ainda aponta que 39% acreditam em estabilidade (52% há um ano) e 12% esperam uma melhora (19% há um ano).

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