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Por onde começar a empreender

Propósito, sustentabilidade e pandemia são alguns dos fatores que podem influenciar as mulheres na decisão sobre qual negócio iniciar

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Por Redação
3 min de leitura
Crédito: Getty Images 

Viabilidade, rentabilidade, longevidade. Três palavras importantíssimas quando se pensa em começar um novo negócio.

É certo que as mulheres foram as mais impactadas pela crise que chegou com a pandemia da covid. Segundo estudo da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, realizada em diversos países, incluindo o Brasil, e com o apoio do Sebrae e do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), o número de empreendedoras do sexo feminino diminuiu 62% de 2019 para 2020. Entre os homens, essa queda foi de 35%.

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Porém, com a vacinação avançando pelo Brasil, as mulheres estão reencontrando no empreendedorismo uma forma de renda que permita que elas se adaptem ao novo cenário mundial.

Seja no avanço tecnológico que notamos, com uma estrutura de home office mais completa, ou na descoberta que muitas mulheres fizeram de adaptar seus horários à rotina da família, é certo que um leque de possibilidades profissionais se abriu, e o empreendedorismo feminino será protagonista desta nova era pós-pandemia.

Assim, é importante que as mulheres estejam preparadas e bem apoiadas para que iniciem negócios com grandes perspectivas. É aí que entram especialistas e redes de apoio, como o Dell Women's Entrepreneur Network (DWEN), da Dell Technologies, para capacitar as empreendedoras em prol do crescimento de seus projetos por meio do poder da tecnologia, da expansão das redes de contato globais e do acesso ao capital. “Com o DWEN, as líderes empresariais, fundadoras e empreendedoras se reúnem e compartilham experiências para expandir seus negócios”, conta Rosana Galvão, diretora de Relações Governamentais da Dell no Brasil e líder do DWEN.

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Mapa da mina

Ouvir especialistas e conhecer cases de sucesso pode ajudar muitas mulheres nesta análise inicial. Para Kika Ricciardi, conselheira de inovação certificada, sócia-investidora e mentora de scale-ups, verticais distintas devem ser consideradas. “A primeira delas é o propósito, a motivação que faria você se dedicar intensamente ao projeto. A segunda, eu diria que é conhecer os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, os chamados ODSs”, conta ela. “É importante conhecer esse estudo porque desde 2015 a ONU entregou o mapa da mina e revelou quais são as 17 áreas que requerem um olhar e ações concretas para assegurar um futuro viável e longevo para toda a humanidade. É uma matriz pronta que vale ser analisada.”

Por fim, vale a pena unir tudo isso às fortalezas socioemocionais das mulheres. “Desse cruzamento, saem algumas primeiras ideias. Edtechs promovendo o desenvolvimento e a capacitação das mulheres. Healthtechs destinadas à saúde mental e ao bem-estar. E climatechs focadas em soluções de mitigação de impactos climáticos.”

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Quem buscou um desses caminhos e está indo muito bem é Marina Ratton, CEO e fundadora da Feel, uma marca de fórmulas naturais para o bem-estar íntimo e sexual. Em menos de um ano de atuação, entrou para o programa de aceleração da GB Venture do Boticário e foi a primeira e única empresa do segmento a ser selecionada, entre mais de cem inscritas. “Vendemos nosso estoque de dois meses em apenas duas semanas, o que comprovou a nossa tese de que havia uma demanda reprimida por esse tipo de produto”, conta.

A Feel captou investimentos via Wishe, um grupo de investidoras-anjo que aposta em projetos femininos. “Tenho muito orgulho de ter uma empresa formada por mulheres, com um board também de mulheres acreditando no meu produto, que foi desenvolvido para elas”, conclui. 

Kika Ricciardi reforça que não podemos ignorar o efeito pós-pandemia. “Da mesma forma que a pandemia do coronavírus potencializou dores, ela também revelou oportunidades”, finaliza.

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