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Pesquisa avançada pode ser trunfo em Campinas

Segundo estimativa realizada pela Associação Campinas Startup, 160 empresas atuam na cidade

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Por Renato Jakitas
Atualização:

Próxima de São Paulo, a cidade de Campinas quer aproveitar sua histórica vocação tecnológica para emplacar um movimento consistente de startups. Os empreendedores locais, reunidos em torno da Associação Campinas Startup (ACS), trabalham para mapear a rede de negócios em operação na região, estimada em 160 empresas.

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A associação também busca ampliar o relacionamento com os centros de inteligência do local, em especial a Unicamp. “Campinas tem histórico de empresas muito bem-sucedidas e os empreendedores locais estão se organizando”, conta Gustavo Caetano, presidente da Associação Brasileira de Startups.

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Para Milton Mori, diretor-executivo da Agência de Inovação da Unicamp, a cidade detém aquele que é considerado o tripé de desenvolvimento para uma empresa enxuta com viés tecnológico: centros de ensino, grupos de investidores e modelos bem-sucedidos de empreendedores para servirem de inspiração. “Aqui também é mais tranquilo que São Paulo. E o ‘nerd’ não gosta de balada”, diz.

De fato, as sócias Taíla Lemos e Paula Araújo não fazem o estilo agitadas. Há cinco anos elas lançaram a Gentros, que estuda novas moléculas para aplicação na indústria farmacêutica ou do agronegócio. “Apostamos na região como polo de alta tecnologia. Temos um ciclo extenso para cumprir, já que investimos muito em pesquisa, mas a proximidade com empresas interessadas e com especialistas que temos aqui, não temos em outro lugar do Brasil”, afirma Taíla.

:: ANÁLISE :: 160 empresas atuam na cidade, segundo estimativa realizada pela Associação Campinas Startup.

Inovadores A região tem cinco parques dedicados para a alta tecnologia, o que dita o ritmo da inovação local.

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Interação Cidade precisa ampliar o atual relacionamento com os centros de inteligência.

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