21 de setembro de 2012 | 14h00
A greve dos Correios vai trazer dor de cabeça para o comércio eletrônico que tem apenas um canal de distribuição. "Atrasar a entrega por causa da greve vai trazer o prejuízo pontual e também afeta a imagem da loja", diz o consultor de marketing do Sebrae-SP Marcelo Sinelli. A única saída é correr para contratar o serviço de outras empresas de entrega e não deixar o cliente esperando pela mercadoria.
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Sinelli destaca que mesmo que a contratação do serviço alternativo traga uma despesa não prevista, o empresário precisa tomar essa decisão. "Há clientes que são compreensivos, mas outros não são. É preciso ter a visão estratégica, de que o atraso vai causar um desgaste na imagem da empresa e o consumidor afetado pelo atraso não vai querer comprar novamente na loja", alerta o consultor.
O ideal, segundo Sinelli, é fazer um planejamento. É importante ter duas, três, quatro opções de transportadoras, dependendo do volume de entrega, e não concentrar apenas em uma alternativa. "A hora de trocar o telhado é quando faz sol. O empresário não deve esperar o fato para se preparar, ele deve se antecipar aos problemas. A entrega dentro do prazo é parte fundamental do negócio", diz Sinelli.
Serviços. Por causa da greve, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) decidiu suspender nesta quarta-feira, dia 19, os serviços com hora marcada em São Paulo (capital e região metropolitana), Tocantins, Distrito Federal e Paraná.
Os serviços são Sedex 10, remessa expressa de mercadorias com entrega garantida até as 10 horas do dia útil seguinte ao da postagem; Sedex 12, que é similar, mas com prazo até o meio-dia; Sedex Hoje, com entrega garantida no mesmo dia da postagem, e Disque-coleta, cujo horário é definido para que a remessa seja buscada em determinada localidade.
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