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Pequena empresa pretende faturar R$ 57 milhões com a venda de açaí em 2013

Fruto típico da região Norte se popularizou em todo o País e agora empresários projetam aumentar as exportações

Por Gisele Tamamar
Atualização:

Típico da região Norte, o açaí transformou-se em produto lucrativo nas mãos de empreendedores que ajudam a divulgar o fruto por todo o País e também no exterior. São pequenos e médios empresários que aproveitam os benefícios do alimento e sua popularidade crescente para conquistar mercado.

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::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :::: Google + :: Depois de investir em frozen iogurte e sorvete de massa, a Frooty encontrou seu caminho no creme de açaí. Em 1999, a negócio começou a ganhar mercado vendendo o produto em potes de 200 gramas nos supermercados. Hoje, a empresa vende tamanhos variados de embalagem e prepara o lançamento do pote de dois litros.

Para aproveitar o crescimento do consumo no Nordeste, a Frooty planeja ainda montar uma unidade na região para diminuir os custos de logística. Atualmente, o fruto é processado em Belém, a polpa é transportada congelada para Atibaia, no interior de São Paulo, onde é feita a mistura, com xarope de guaraná, que resultará então no creme de açaí.

A previsão é vender 7 milhões de quilos do creme e faturar R$ 57 milhões em 2013. O empreendimento também está de olho no mercado externo. As exportações representam 1,5% do faturamento, mas a meta é aumentar essa fatia para 5% até 2014. “Com a estrutura atual da fábrica e o aumento da produção, estamos mais preparados para crescer no mercado externo”, afirma Marcelo Cesana, que comanda a empresa ao lado dos sócios Fabio Schop e Rogerio de Oliveira.

Exportar também está nos planos da Açaí Mil & Ross, com fábrica em Rafard, interior de São Paulo. As exportações respondem por 10% do faturamento e a meta é atingir 30% até 2014. “Eu e minha sócia moramos na Amazônia. Nosso objetivo é trabalhar com produtos naturais favorecendo a sustentabilidade da floresta”, afirma Cesar Ros de Souza, que tem Nadia Milioni como sócia.

Quem gosta de assistir as lutas do UFC já viu a marca Bony Açaí estampada nos bonés dos lutadores e nas arenas. A ligação começou com o patrocínio do atleta Lyoto Machida, que nasceu na Bahia, mas cresceu no Pará. “Comecei a patrocinar o Lyoto, ele virou campeão invicto e a marca foi junto. Ele apresentou outros lutadores e hoje todos os nossos produtos têm o selo UFC”, diz o empresário Bony Monteiro.

O sucesso do empreendimento não está apenas no marketing, mas também no armazenamento do produto, feito em embalagens Tetra Pak e em latas. “Na grande Belém existem 4 mil lojas que vendem açaí. Por que nunca explodiu para outros lugares? Porque não tinha praticidade. Com o meu produto, estou chegando cada vez mais perto do meu consumidor.”

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Monteiro tem a empresa em sociedade com a Arbor Brasil, de quem usa a rede de distribuição. O empresário não divulga os números atuais de faturamento, mas a projeção para 2014 é chegar a R$ 45 milhões. E ele também pensa no mercado externo para crescer.

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