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Paulista lança ferramenta que traduz cardápio de restaurantes em até cinco línguas

Solução emprega tecnologia QR Code e mira carência comunicativa de estabelecimentos brasileiros

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Por Redação
Atualização:

Apesar de alguns anos por ai, o QR Code, aquele código de barra que pode ser escaneado pelas câmeras fotográficas dos celulares, ainda não se tornou uma ferramenta popular à serviço da comunicação. Mesmo assim, ele é a aposta de uma startup paulista que, com o emprego dessa tecnologia, traduz cardápios de restaurantes para até cinco línguas.

::: Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook :: :: Google + :: Lançado no ano passado, o produto fatura R$ 7 mil por mês e conta com 30 clientes ativos. Segundo o fundador João Felippe Barbosa, o plano original era aproveitar a profusão de turistas durante a Copa do Mundo para alavancar o negócio, que tinha nas Olimpíadas daqui a há dois anos outra oportunidade de divulgação massiva. Mas, após a experiência do mundial de futebol, com um estrangeiro pouco disposto a colocar as mãos no bolso, a estratégia volta-se para o visitante de negócios, que representa o grosso da movimentação internacional no País. "A gente sempre pensou no produto de olho no turista de negócios, principalmente em São Paulo. Acontece que a Copa fez sumir esse turista e o resultado fico aquém do esperado", diz Barbosa. A plataforma funciona assim: o bar ou o restaurante encaminha à MyChoice o conteúdo do cardápio para a tradução, com a possibilidade de escolha de um a cinco idiomas. A tradução é realizada pela empresa e, quando se aponta o celular para o QR Code no cardápio do estabelecimento, o cliente é redirecionado para a plataforma da startup, onde estão os cardápios traduzidos. Para contar com o serviço, o bar paga uma assinatura mensal que vai de R$ 50 a R$ 400 - vai depender da quantidade de cardápios traduzidos e do tamanho do conteúdo. As traduções são realizadas pela startup e vão de R$ 150 (para um texto simples em espanhol ou inglês) a até R$ 1,5 mil, para um cardápio em chinês. "Para escalonar o produto, a gente quer investir em parcerias com empresas, fornecedoras de bares e restaurantes. Acredito no produto como uma ferramenta de trade marketing oferecida por empresas de bebidas, de alimentos ou marcas parceiras", destaca João Felippe Barbo.

 
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