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Orgulho e prazer no mercado de trabalho

Lista com as melhores pequenas empresas para trabalhar mostra que proximidade favorece ambiente harmonioso

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Por Letícia Ginak
Atualização:

Oportunidade de crescimento, qualidade de vida, alinhamento de valores e, por fim, remuneração e benefícios. Essa ordem de fatores de permanência em uma empresa é o retrato do ranking Great Place to Work (GPTW) – Pequenas 2018. A lista elaborada pelo segundo ano consecutivo pela companhia global de pesquisa e consultoria homônima contempla 40 pequenos empreendimentos, aqui definidos por negócios que empregam entre 30 e 99 colaboradores, todos registrados no Estado de São Paulo. Porém, mais do que nomear empresas, o levantamento confirma que práticas corporativas com foco no bem-estar dos funcionários não requer grandes orçamentos. Pode, por exemplo, ser uma simples e transformadora mentoria prestada pelo presidente. 

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:: Salário já não é o mais importante para o funcionário :: :: 'O ambiente de trabalho está matando as pessoas' :: 

“Hoje, a mentoria não está restrita às grandes companhias, como no passado”, afirma a diretora executiva do GPTW no Brasil, Tatiane Shirazawa. Ainda de acordo com a executiva, a elaboração de um ranking exclusivo para os pequenos negócios surgiu para preencher uma lacuna da lista de empresas nacionais, realizada desde 1997 no Brasil, na qual são consideradas apenas companhias com mais de 100 funcionários. “Começamos a enxergar o movimento cada vez maior de empresas com menos de 100 colaboradores se preocupando com o ambiente proporcionado aos funcionários. O primeiro ranking, em 2017, continha 20 empresas e, neste ano, dobramos para 40.”, diz.

A primeira colocada no ranking deste ano é a agência de propaganda e marketing Netza, localizada na capital paulista.   Para avaliar as empresas, a GPTW elaborou uma metodologia que segue três passos. Em uma ferramenta própria chamada ‘trust index’ (índice de confiança), uma amostra de colaboradores atribui pontuação sobre o ambiente e o dia a dia dentro da empresa. O segundo passo é uma avaliação qualitativa de comentários dos funcionários. Por último, é feita a análise de práticas de recursos humanos.

“Se o gestor não é bem percebido pela sua equipe, dificilmente esta empresa vai conseguir uma boa avaliação no questionário. Os líderes precisam ter credibilidade”, afirma Tatiane.

A avaliação foi aplicada às empresas em 2017. Até a data da divulgação do ranking, algumas mudanças ocorreram, como a fusão entre as empresas de tecnologia Direct Talk (sexta colocada no ranking) e Seekr, aumentando assim a abrangência do negócio e o número de colaboradores. Além disso, a Livelo, empresa que oferece programa de fidelidade e recompensas pertencente aos bancos Bradesco e Banco do Brasil, também aumentou o número de colaboradores em 2018. A Global Saúde teve o nome alterado para BSF.

Raio-X do Ranking Great Place to Work - Pequenas 2018 

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Experiência  As empresas têm, em média, 16 anos de abertura 

Estabilidade Apenas uma delas realizou demissão em massa no último ano 

Presidentes  Estão no cargo há cerca de 13 anos 

Idade Os líderes têm, em média, 56 anos 

Benefícios  69% oferecem bolsas de graduação e pós-graduação 

Estrutura 28% das companhias têm universidades internas 

Desenvolvimento  49% das empresas têm programas de mentoring 

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Colaboradores  52% têm ensino superior 

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