27 de maio de 2012 | 10h27
O brigadeiro, doce genuinamente brasileiro, passa por transformações. Nos últimos anos, a guloseima ganhou status e sofisticação. E houve uma multiplicação de lojas especializadas no ramo. A concorrência, naturalmente, aumentou. E para ganhar a preferência do cliente, o mercado investe em formas, além de gostosas, inusitadas de apresentar o produto.
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O Atelier M. Azevedo aposta nessa estratégia. Fundado em 2010, ele já nasceu com uma proposta diferente. Lá, encontra-se brigadeiros em tubos, bisnagas, potinhos, menos no formato tradicional, de bolinhas. "Minha proposta era de fazer apenas lembranças personalizadas como brigadeiros de colher em embalagens exclusivas, charmosas e diferenciadas, onde o brigadeiro de enrolar não tinha espaço", conta Mari Azevedo, fundadora do ateliê.
Não só apenas as embalagens que estão mais criativas. A receita do brigadeiro também passa por alterações. Os tradicionais ingredientes estão cedendo espaço aos mais sofisticados, como o chocolate de boa qualidade no lugar do achocolatado em pó; manteiga extra em vez de margarina; raspas de chocolate no lugar do granulado tradicional.
No ateliê Maria Brigadeiro, em São Paulo, comer um brigadeiro pode ser uma experiência sensorial. Na loja, são comercializados mais de 40 sabores da guloseima. Juliana Motter, proprietária, também capricha nas embalagens. Hoje, os consumidores que entram na loja podem comprar presentes. Entre eles, uma marmitinha estilizada - que já foi assinada por Alexandre Herchcovitch - com quinze brigadeiros. Hoje, ela custa R$ 65.
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