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O sucesso veio com jogo para console popular nos anos 90

Criação do Pier Solar foi liderada por Túlio Adriano e chamou tanto a atenção que o game ganhou versão ‘atual’

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Por Marcelo Osakabe
Atualização:

Imagine um estúdio que decida hoje produzir um filme para ser comercializado em VHS. De certa forma, é o que faz a empresa de Túlio Adriano, que vende desde 2010 um jogo produzido em cartuchos para o Mega Drive, cuja produção mundial foi descontinuada oficialmente ainda em 1998 – no País, ele foi produzido até 2002.

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O Pier Solar nasceu em 2004, em um fórum de internet onde se reuniam antigos fãs do console. Entre eles, estava Túlio Adriano, programador de Belo Horizonte. Ele liderou mais de cem pessoas que colaboraram com ele sem ganhos, muitas vezes pagando do próprio bolso.

Em 2008, já com um grupo menor, Túlio, que morava nos Estados Unidos nessa época, largou o emprego e fundou a Watermelon, negócio que representaria o grupo. Produzir as fitas, entretanto, não foi tarefa fácil. Sem apoio, eles tiveram que fabricar todos os componentes da fita. “Tivemos até que criar um modelo 3D do parafuso original, que ninguém mais produzia. Ainda hoje temos vários sacos dele na empresa, compramos uma quantidade horrorosa”, relembra.

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O jogo, entretanto, pode ser considerado um sucesso comercial, com mais de 8 mil cópias vendidas. A repercussão do game atraiu o interesse dos principais consoles da geração atual e atualmente a empresa comercializa uma versão digital. Desde o lançamento, no final de setembro, a empresa já faturou cerca de US$ 150 mil.

O empreendimento planeja agora lançar um novo jogo para Mega Drive e um para o Super Nintendo, outro console da década de 90. “Fazer um cartucho agora é mais fácil. Temos contatos na indústria e os processos são similares”, diz. 

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