
27 de julho de 2012 | 15h10
O varejo do setor de instrumentos musicais vai movimentar R$ 1 bilhão até o final de 2012 no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Música (Abemusica). Nos 1500 pontos de vendas espalhados pelo país, a procura geralmente é por marcas importadas. O consumo deste tipo de produtos é liderado, em primeiro lugar, por músicos e fãs de rock, seguidos por evangélicos e fãs de pagode.
Líderes de consumo, segundo a Abemusica, os profissionais da música possuem peculiaridades na hora de escolher os instrumentos que vão usar para o trabalho. A justificativa para tanto cuidado na hora da compra deve-se ao alto custo que esse tipo de produto tem.
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"Os preços realmente estão salgados. Estão não, sempre foram! Aqui no Brasil um instrumento chega a custar três vezes preço de lá fora. Chega a ser irritante. Por isso estou satisfeito com o que tenho. Tentei adquirir o melhor possivel para que não tenha mais impulsos para gastos exagerados", diz Marcos Kleine, guitarrista do Ultraje a rigor. "Hoje em dia não vou mais a lojas de instrumentos. É raro. Quando preciso, vou à Made in Brazil, por comodidade e por ser perto da minha casa", complementa Roger, vocalista da banda.
Embora a indústria nacional esteja enfraquecida e represente apenas 10% da produção nacional, os instrumentos feitos no País têm boa aceitação por músicos profissionais. Para o baixista da banda Jota Quest, PJ, a preferência pelos produtos nacionais está relacionado à função do músico na banda. "Guitarristas usam guitarras das marcas Fender ou Gibson em 90% dos casos. Já os baixistas sempre estão a procura de algo diferente e exclusivo, sem nenhum tipo de ideia formada, independente da marca", analisa PJ. "Existem no Brasil vários fabricantes de baixos de primeira qualidade como a M Laghus de Salvador, ACS de Belo Horizonte e a N. Zaganin, de São Paulo.
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