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'Foco é auxiliar no aumento do engajamento', diz porta-voz do Waze

Fernando Belfort acredita em um 2019 positivo para os PMEs

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Por Redação
Atualização:
Waze investe na experiência com os usuários para manter crescimento Foto: Ellen Costa

Não se fala sobre trânsito no Brasil sem pensar no Waze. O aplicativo faz tanto sucesso entre os usuários que vivem presos nos longos congestionamentos que, segundo a empresa, o brasileiro de regiões como São Paulo e Rio de Janeiro passa, em média, cerca de 1h36 por dia utilizando o GPS.

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Fernando Belfort, Small Medium Business Regional Lead do Waze para a América Latina, comemora essa conquista, além do fato de que somente nesses dois estados já são 5,5 milhões de usuários que aderiram ao uso da plataforma.

Em 2018, a empresa apostou nas PMEs ao lançar um produto específico para esse público, o que deve ser uma das grandes promessas para a empresa em 2019. Confira a seguir um bate-papo com Belfort sobre o mercado e o que ele espera do próximo ano.

O ano de 2018 está chegando ao final. Qual é o balanço que o senhor faz em relação aos reflexos da economia brasileira no ambiente empresarial ao longo do período? Foi um ano desafiador para as empresas em geral. Nos últimos anos, as incertezas sobre os rumos da economia aceleraram a busca por inovação. Isso trouxe a oportunidade para novas formas de fazer negócios, otimizar gastos, cortar custos, ou, simplesmente, abrir a mente para fazer algo diferente. Um exemplo disso tem sido a adoção de novas tecnologias, entre elas, alternativas para engajar e trazer novos clientes para o seu negócio.

E para o Waze, quais foram os principais frutos colhidos pela empresa ao longo do ano? Qual a receita de sucesso adotada para mantê-la na rota do crescimento, principalmente em um período marcado por diversas incertezas políticas e econômicas? Nosso objetivo não é fácil de ser alcançado: queremos acabar com o trânsito. E, para isso, temos focado em diversas ações, como o lançamento do Carpool no Brasil – aplicativo de caronas compartilhadas – e investido cada vez mais na experiência dos nossos usuários. Hoje, é possível usar o Waze e continuar ouvindo suas músicas preferidas, interagir com outros usuários sobre o trajeto ou ainda falar por mensagem de voz sem ter que tocar o smartphone. Os motoristas passam cerca de uma hora e meia por dia no Waze, e queremos que isso seja útil e divertido para os usuários. Para isso, nossa equipe está sempre pensando em criar surpresas e momentos divertidos, por meio de avatares, vozes e interação com todos os usuários. Nosso grande foco de 2018 foi o lançamento de uma plataforma voltada para as pequenas e médias empresas para auxiliá-las no aumento do engajamento de seus clientes e atrair novos para seus negócios. O produto foi um sucesso e queremos, rapidamente, dobrar a nossa participação na região em 2019.

O que faz o Waze ser uma marca tão popular no mundo todo, e em especial no Brasil? Quais são os desafios vivenciados pela empresa diariamente, já que lida com um mercado que muda a cada instante, demanda investimentos constantes em tecnologia e lida com uma necessidade de consumo de informação cada vez maior? O que mais surpreende sobre o Waze é o engajamento de nossa comunidade. Nosso maior diferencial são justamente os usuários e a comunidade de editores de mapa – são eles que fazem com que o Waze traga informações precisas e em tempo real. Somente em São Paulo, temos mais de 4,4 milhões de usuários que utilizam nossa plataforma de forma ativa, e mais de 1,1 milhão no Rio de Janeiro. Os wazers brasileiros passam diariamente, em média, 1h36 no aplicativo.

Na sua opinião, o que não pode faltar aos empreendedores brasileiros para que mantenham suas empresas em constante adequação às mudanças do mercado? O empreendedor brasileiro é um guerreiro. O que me chama a atenção, se fizermos uma comparação com os empreendedores de outros países, é a nossa criatividade. O empresário brasileiro tem muitas boas ideias, além de estar sempre aberto a testar novas tecnologias. Isso faz com que tenhamos um perfil único.

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Para a realidade das pequenas e médias empresas no Brasil, vale a pena sonhar na busca pelo crescimento? O que o País oferece de positivo para esse caminho? Se olharmos a pirâmide de empresas no Brasil, as PMEs são a espinha dorsal da atividade econômica do País: são o grande motor do nosso crescimento. Por outro lado, também apresentam maior fragilidade em momentos de incerteza. Por isso, precisam apostar em inovação para se manter na rota do crescimento. Terminamos o ano de 2018 com um enorme otimismo para os rumos do Waze no Brasil para 2019, com um crescimento expressivo em número de usuários, de parceiros PMEs e no reflexo disso para os motoristas e população em geral. O Brasil tem uma comunidade de wazers que é apaixonada pelo app. E esse cenário é o mais positivo, para que possamos continuar crescendo e apoiando as pequenas e médias empresas brasileiras. 

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