O número de falências decretadas e requeridas caiu nos primeiros sete meses do ano. Segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, de janeiro a julho foram requeridas 1.044 falências em todo o País, contra 1.116 pedidos verificados no mesmo período do ano passado. Desse total, 694 pedidos vieram de micro e pequenas empresas, 226 de médias e 124 de grandes. As falências decretadas também apresentaram recuo. Foram 378 decretos no acumulado de janeiro a julho de 2011, contra 450 no mesmo período de 2010. A maioria das falências nesse caso também foi de micro e pequenas empresas (340), seguidas pelas médias (25), e pelas grandes (13).De acordo com a Serasa Experian, essa queda se deve ao fato de que em 2010 as empresas ainda tinham problemas na busca por crédito, em decorrência da crise global. Já em 2011, mesmo com os efeitos da política monetária restritiva para controle da inflação, a demanda das empresas por crédito normalizou-se.
No acumulado mês a mês, o número de falências requeridas aumentou. Foram 167 em julho contra 139 em junho. Dessas, 116 foram de micro e pequenas empresas, 31 de médias e 20 de grandes empresas. O número de falências decretadas subiu de 53 para 64. Dessas, 58 foram de micro e pequenas empresas, 5 de médias e 1 a grande empresa. Esse aumento, segundo a Serasa Experian, é decorrente da política monetária para controle da inflação, que está fundamentada na elevação dos juros, nas restrições ao crédito e na gradual desaceleração econômica.Também apresentou elevação o número de recuperações judiciais requeridas, de 271 de janeiro a julho de 2010 para 293 no mesmo período de 2011. Desse total, 175 pedidos foram de micro e pequenas empresas e 83 de médias.O mesmo aconteceu com as recuperações judiciais deferidas. Foram 206 em 2011 contra 195 em 2010, sendo 120 de micro e pequenas empresas e 59 de médias.
