A franquia Subway ultrapassou a marca de 1800 restaurantes no Brasil, espalhados por 500 cidades, o que a mantém na liderança entre as redes de fast food. O McDonald’s, até então a principal marca do segmento, hoje conta com 837 unidades ; O plano de expansão implica em fechar 2015 com dois mil restaurantes no Brasil.
::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook :: :: Google + :: Uma rede consolidada como o Subway parece, aos olhos de quem deseja empreender, um investimento certeiro. Neste caso, o desembolso inicial varia entre R$ 280 e 500 mil, com uma taxa de franquia de R$ 25 mil e faturamento médio mensal de R$ 100 mil. Mas o Estadão PME consultou especialistas em negócios para avaliar se é realmente seguro, e se ainda vale à pena, entrar no mercado de fast food no Brasil. Para o consultor de negócios Marcos Rizzo, ainda há muito espaço para as redes de fast food crescerem, desde que o empreendedor se proponha a manter um envolvimento com seu negócio. “É preciso estar atento ao plano de expansão e nível de estruturação oferecidos pelas franquias, pois há grandes redes que querem crescer a qualquer custo. Mas, no geral, acredito que haja muito espaço para evolução”, explica. “A vantagem de redes com muitas unidades é que elas já são reconhecidas e consolidadas, além de contar com contratos imbatíveis com fornecedores. Porém, é preciso estar atento. O fato isolado de a franquia ser grande não a torna automaticamente um bom negócio”, reflete Rizzo. O docente do Master em Empreendedorismo e Novos Negócios da Business School São Paulo Alessandro Saade analisa que o mercado de sanduíches segue receptivo no País. “Há uma procura crescente por uma vida mais saudável, mas o hambúrguer tradicional continua existindo. Muitos restaurantes começaram vendendo sanduíches. Os food trucks estão reinventando esse conceito. Talvez seja um bom momento para pegar carona no crescimento”, pontua.