Modelo compacto e foco na fidelidade da equipe de franqueados

Fundador da rede Patroni lançou franquia com investimento mais baixo que a tradicional

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Por Redação
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O crescimento do setor de franquias, registrado no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período do ano passado, foi puxado, principalmente, pelo desempenho das redes de alimentação fora do lar, segundo análise divulgada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Os números mostram, aliás, que quem está nas praças de alimentação costuma sentir menos o impacto da retração econômica. Mas isso não significa dizer que os empreendedores podem relaxar na condução dos negócios.

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É preciso inovar e se reinventar para atrair o consumidor e enfrentar a concorrência cada vez mais acirrada do setor. O empresário Rubens Augusto Junior, da rede Patroni, se diz irrequieto e procura realizar ações sazonais pelo País para vender mais. “Como se adaptar a essas crises? Se mexendo, arregaçando as mangas e trabalhando”, afirma Rubens, que lança produtos periodicamente com preços promocionais ou em parceria com fornecedores.

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Já para atrair investidores, o empresário lançou recentemente um novo modelo de franquia. O formato expresso tem um mix diferente das lojas tradicionais e foi desenvolvido para lugares com grande fluxo de pessoas. Por ser menor, o modelo também é mais barato. Enquanto uma unidade convencional custa até R$ 450 mil, o novo formato exige até R$ 200 mil.

A rede trabalha há mais de dois anos no projeto e, coincidentemente, o empresário resolveu lançar o modelo quando começou esse movimento de estagnação econômica. Mas quem quiser fazer parte da rede, entretanto, vai precisar enfrentar uma entrevista com o próprio criador da rede. Como ele mesmo diz, Rubens faz o papel de ‘advogado do diabo’ para verificar se o candidato tem o perfil desejado. “Eu coloco ele na parede e se depois disso ele quiser continuar, eu o recebo de coração aberto.”

História. A Patroni foi criada em 1984, como uma atividade para o pai do empresário, que perdeu o emprego e não conseguiu uma recolocação profissional. Rubens era economista na Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e montou uma pizzaria para viagem e entrega em domicílio, em uma época que a palavra delivery não era utilizada. O negócio cresceu e evoluiu para o sistema de franquias. Hoje, a rede tem 192 unidades e faturou R$ 335 milhões em 2014.

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