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Moda íntima se destaca nas franquias e se torna boa opção para a mulher empreender

Mercado nacional ganha espaço e hoje é possível empreender investindo a partir de R$ 170 mil

Por Gisele Tamamar
Atualização:

As peças de lingerie deixaram de ser, já faz algum tempo, apenas brancas, pretas e cor da pele. Agora, os produtos acompanham as tendências da moda e também movimentam um mercado onde empresas atuam (muito) no sistema de franquias. Por isso, para quem está em busca de uma oportunidade, há redes que pedem investimento inicial a partir de R$ 170 mil. Não é uma exigência, mas as marcas preferem mulheres no comando do negócio.

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De acordo com o diretor de expansão da Hope, Sylvio Korytowski, esse mercado tem até seduzido mais do que o de moda em geral. “É um movimento mundial de uns oito anos para cá. O produto deixou de ser underwear, de simplesmente você vestir debaixo da roupa, para ser um produto de moda”, diz.

O potencial do mercado reflete-se, por exemplo, no número de lojas do setor nos shoppings. “Há três anos existiam duas, três. Hoje, são cinco, seis. E tem até shopping com 18 operações de moda íntima”, afirma Korytowski.

O presidente do Grupo Scalina, Luis Delfim, reforça a força do mercado brasileiro. “O consumidor passou a se importar mais com a roupa íntima”, analisa. De acordo com a análise do executivo, de um acessório básico, a lingerie passou a ter um atributo de beleza, de bem-estar. A segunda onda de evolução ocorreu recentemente – as peças passaram a comunicar a moda e até ficaram à mostra – as alças de sutiãs ajudam a compor o look da mulher.

O Grupo Scalina foca a expansão por meio de franquias da marca Scala, que conta atualmente com 120 lojas. No caso da Trifil, a empresa está em fase de testes para avaliar se vale a pena trabalhar esse modelo de varejo com a marca.

Além do Natal que chega a dobrar as vendas das lojas, o diretor de expansão da Hope aponta outras datas que também têm forte impacto no faturamento. Um exemplo óbvio é o Dia dos Namorados. Mas curiosamente, o desempenho do comércio desse tipo de produto melhora também no Dia das Crianças. “Nesse período temos um aumento de mães que vão comprar brinquedos nos centros comerciais e aproveitamos esse fluxo para aumentar as vendas nas nossas lojas.”

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Após atuar como executiva de grandes empresas, Nedja Brim resolveu mudar de área e optou pelo caminho das franquias por se tratar de um modelo de menor risco para quem está começando. A primeira loja dela, da Hope, começou em novembro de 2011 no shopping ABC, em Santo André. Desde então, Nedja abriu mais duas unidades, uma no shopping Anália Franco e outra no Jardim Sul.

“O sucesso da franquia depende da união de três forças: marca, ponto comercial e gestão operacional”, afirma Nedja, que investiu R$ 1,6 milhão para abrir as três unidades em parceria com o marido, Luiz Brim.

A Outlet Lingerie atua no sistema de franquias e vende peças com descontos de até 70%. O empresário Maurício Michelotto enxergou uma carência na área de outlet e a dificuldade dos fabricantes em vender seus estoques. “Unindo o útil ao agradável, tornou-se um negócio atrativo”, destaca. Atualmente, a empresa tem 66 unidades e tem planos para chegar a 300 lojas até 2017.

:: Franquias do setor ::

CONTiNUA APÓS PUBLICIDADE

HopeInvestimento inicial: em torno de R$ 350 mil Taxa de Franquia: R$ 45 mil Royalties: não cobra Capital de giro: mínimo de R$ 100 mil Taxa de publicidade: 2% gerido pelo próprio franqueado Faturamento médio mensal: R$ 115 mil Lucro líquido: em torno de 15% sobre faturamento bruto Prazo médio de retorno do investimento: 18 a 36 meses Prazo de contrato: 60 meses Regiões de interesse: cidades acima de 150.000 habitantes em todo território brasileiro Área mínima da unidade: 40m2 Funcionários: mínimo 5 Site: www.hopelingerie.com.br

Scala Investimento inicial: R$ 340 mil Taxa de franquia: R$ 40 mil Padronização e mobiliário: R$ 200 mil Estoque: R$ 100 mil Site: www.scalasemcostura.com.br

Outlet Lingerie Investimento inicial: R$ 170 mil a R$ 200 mil Taxa de franquia: R$ 35 mil Taxa de royalties: 5% do faturamento bruto Taxa de publicidade: 2% do faturamento bruto Capital de giro: R$ 15 mil Faturamento médio mensal: R$ 50 mil a 60 mil Lucro líquido estimado:  10% a 15% do faturamento bruto Prazo médio de retorno:  18 a 24 meses Prazo de contrato: 60 meses Número de funcionários: 4 ou 5 por unidade Tamanho das lojas:  40 m² a 100 m² Site: www.outletlingerie.com.br

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PuketTaxa de franquia: R$ 45 mil Investimento médio: a partir R$ 350 mil (exceto ponto comercial) Royalties: 1,41% sobre o preço de venda Taxa de publicidade: 2,41% sobre o preço de venda Retorno do investimento: de 24 a 30 meses Faturamento médio mensal: R$ 85 mil Lucro líquido: 10 a 12% do faturamento bruto Metragem da unidade: a partir de 50m² Site: www.puket.com.br

DarlingTaxa de franquia: R$30 mil Investimento médio: aproximadamente R$300 mil Royalties: 0% Taxa de publicidade: 0% Retorno do investimento: aproximadamente 24 meses Faturamento médio mensal: R$ 80 mil Site: www.darling.com.br

JogêInvestimento: a partir de R$ 300 mil Previsão de retorno: entre 24 e 36 meses Capital de giro: R$ 50 mil para lojas de 30 metros quadrados Site: www.joge.com.br

UW Casa das Cuecas Investimento inicial: R$ 325 mil Taxa de franquia: R$ 35 mil Projeto arquitetônico: R$ 6 mil Sistema Operacional: R$ 4 mil Estoque inicial: R$ 100 mil Instalações e equipamentos: R$ 180 mil Royalties: 5% Fundo de promoção: 2,5% Site: www.uwcasadascuecas.com.br

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