A experiência frustrada ao comprar uma calça no shopping motivou o empresário Guilherme Paulino a criar a marca Jack the Barber. Lançada apenas na internet em outubro do ano passado, a previsão é alcançar um faturamento de R$ 2 milhões este ano. Ele não descarta a instalação de um ponto físico.
::: Saiba tudo sobre ::: Mercado de franquias O futuro das startups Grandes empresários Minha história
Quando foi comprar a calça, Paulino precisou fazer a barra, processo que precisou ser refeito e que demorou 15 dias no total. Foi então que ele enxergou a possibilidade de oferecer a peça com diversos tamanhos de perna, assim como existe nos Estados Unidos.
“Além da questão da perna, 90% dos consumidores conseguem comprar na loja e usar a peça sem ter que fazer a barra ou algum tipo de ajuste”, garante. Para lançar a marca, Paulino fugiu do canal tradicional de showroom, lojas multimarcas e franquias. E ao escolher o mundo virtual, o empreendedor deu prioridade para a variedade dos produtos oferecidos para o consumidor final.
:: Leia também ::Moda online também é coisa de homem
Segundo ele, existe uma resistência natural do consumidor, que não pode provar a peça. Para contornar essa situação, a marca investe na descrição do produto, em fotos, guia de medidas e indica combinações, o que tem gerado um tíquete médio acima de R$ 400. O site vende cerca de 120 produtos e cresce com a oferta de acessórios.
Além desse desafio, outro obstáculo foi lançar uma marca desconhecida apenas na internet. “Foi muito boca a boca de amigos e investidores para espalhar o negócio. Também investimos em canais de mídia digital e estamos em fase de teste de banners e campanhas no Google. Estamos colocando um pouco de dinheiro em cada canal”, conta Paulino, que tem Denis Strum como sócio e recebeu a ajuda de 12 investidores para lançar a marca.