Marca do segmento faz planos para aumentar relevância

Proposta da Empório do Mel é expandir a marca por meio de franquias e vender o produto no mercado interno e externo

PUBLICIDADE

Por Gisele Tamamar
Atualização:

“Mel não é simplesmente mel”, diz o administrador de empresas Renato Azevedo. Ele escolheu trabalhar com o produto quando deixou o emprego com carteira assinada e comprou o Empório do Mel com o pai e o irmão – a proposta é expandir a marca por meio de franquias e vender o produto no mercado interno e externo.

PUBLICIDADE

::: Saiba tudo sobre :::Mercado de franquiasO futuro das startupsGrandes empresáriosMinha história

A empresa foi criada em 2008 e comprada pela família em 2013, quando existiam duas lojas. Azevedo trabalhou no ramo farmacêutico e na indústria metalúrgica, mas quando pesquisou o setor que gostaria de investir, escolheu alimentação. 

“A loja nasceu com a ideia de trazer para o público as informações sobre a grande variedade que existe do mel. Quando você começa a estudar, é uma área encantadora. Na hora que decidi seguir por esse caminho, abandonei o emprego e entrei de cabeça”, conta. 

Após avaliar o mercado, a família optou pela expansão por franquias, com a estruturação do projeto finalizada no fim do ano passado. A fase atual é de achar interessados para abrir até quatro lojas ainda este ano. Para 2016, o plano é iniciar mais sete operações e seguir com cinco a dez novas lojas por ano.

Para abrir uma operação do Empório do Mel, o investimento inicial é de R$ 150 mil, com faturamento médio estimado de R$ 50 mil por mês e retorno do investimento entre 20 e 24 meses. Além do mel de diferentes floradas, o empório vende também produtos naturais variados, como chás e farinhas. 

:: Leia também ::Mel brasileiro está quase pronto para conquistar o mundo

Publicidade

O negócio tem fábrica própria, que abastece as lojas da marca e também vende para mais de 200 pontos de venda – só essa operação garante faturamento médio de R$ 400 mil por mês ao empreendimento. O empresário também está de olho no mercado internacional. “O brasileiro ainda consome pouco mel e o produto nacional é conhecido pela qualidade”, destaca Azevedo, que quer começar a exportar até o fim do ano. 

Para o empreendedor, a estratégia é fazer com que todas as áreas andem em conjunto. Quando se fala em importação e exportação, para Renato Azevedo, as negociações só se justificam em altos volumes. E para ter isso, é preciso desenvolver uma rede de fornecedores, o que garantirá uma grande variedade de mel. “Quando a gente tem a possibilidade de distribuir esse produto internamente, você consegue mais gás para ir atrás desse tipo de pessoal. E a execução fica mais fácil.” 

Análise. No caso da importação de produtos no segmento, contar com uma rede de franquias grande é bom porque diminui o risco da operação. “Exportação e importação são mercados que atraem bastante. Por outro lado, tem que andar junto com a expansão da rede. Enquanto uma das frentes investe na captação, desenvolvimento de produtos e conseguir coisas de alto valor agregado, a outra investe em como fazer a distribuição dos produtos”, afirma o empreendedor.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.