
26 de junho de 2013 | 14h32
Garantir um diferencial competitivo é fundamental para o empresário que se predispõe a algo mais que apenas sobreviver no mercado. E uma marca de camisinhas norte-americana mostra que, às vezes, a inovação não requer esforços científicos ou inspiração dessas que deixam a todos de queixo caído.
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Lançada pela fotojornalista Talia Frenkel, a empresa encontrou seu espaço (e nele cresce a olhos vistos) apenas com um bom posicionamento. Ao perceber que as opções líderes de venda em seu país comumente recorrem aos símbolos de guerra e virilidade para a construção de marca, com nomes como Troan e Armor (Troiano e Armadura), Talia batizou seu produto de L. Condom, um nome "mais amigável para as mulheres", como revelou a empresária ao portal FastCompany.
"Porque eu sinto que estou entrando uma unidade de artilharia", pergunta-se Talia Frenkel sobre o universo das marcas de camisinhas. "Não tem nada delicado, sexy ou sofisticado nisso", afirma Talia, que desenvolveu um produto com ingredientes naturais e uma embalagem toda na cor preta com a recomendação "Faça bem ao outro".
Para além dos aspectos visuais, a marca também encampa uma ação de responsabilidade social que reforça seu posicionamento junto às mulheres. Para cada camisinha vendida nos Estados Unidos a L. Condom envia outra para a África, em países que sofrem com altas taxas de doenças sexualmente transmissíveis.
"Nós já estamos em butiques da moda e em hotéis. Agora vamos iniciar uma distribuição de massa de nossos produtos e é excitante estar disponível para esse tipo de exposição. Para mim, é como dar às pessoas a oportunidade de fazer a diferença", conta a empresária que acaba de fechar uma parceria com a rede de drogarias CVS's, uma gigante com 785 pontos de venda nos Estados Unidos, para a distribuição de seu produto.
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