
20 de fevereiro de 2015 | 07h11
O potencial dos games para encorajar a atividade física vem experimentando um desenvolvimento extraordinário para a indústria do entretenimento. Tanto que algumas empresas já vislumbram caminhos ainda mais específicos e direcionam a produção de games para indivíduos com necessidades específicas de movimentação.
É o caso do Fraunhofer Institute, que desenvolveu um jogo para as vítimas do uso da talidomida, medicamento que pode provocar má formação de membros em fetos caso a mãe o utilize durante a gravidez.
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O jogo, que ainda não tem nome, incentiva movimentos específicos que incentivam funções motoras, concentração e coordenação motora. O jogo já começou a ser utilizado em forma de teste em pacientes que controlam um avatar pelos movimentos da parte superior do corpo.
O controle para o jogo é literalmente vestido pelo jogador, como um par de ombreiras inteligente, que contêm pequenos sensores. Elas monitoram os movimentos do jogador e as transmitem via Bluetooth para um tablet. Ferramentas possibilitam o controle do jogo via voz.
O jogo foi desenvolvido como parte do projeto acrobatic@home, em colaboração com vítimas de talidomida e terapeutas. A ideia é incentivar os usuários a repetir inconscientemente exercícios recomendados, motivados pelo seu progresso no jogo.
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