Os criadores do Instaquadros, empresa do Rio de Janeiro que nasceu em agosto de 2012, oferecem ao consumidor a possibilidade de ampliar em até nove vezes as imagens publicadas no site de compartilhamento de fotos Instagram. E eles garantem a nitidez dessa fotografia.
O cliente, ao contratar o serviço, pode receber essas imagens impressas em quadros com moldura, em telas de pintura ou em prismas de acrílico.
Embora ainda no início de sua trajetória empreendedora, o Instaquadros tem potencial para crescer porque ganham cada vez mais espaço os negócios que conseguem aliar o virtual com o físico. O novo, com o antigo.::: Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook :: :: Google + :: Quer outro exemplo? Uma empresa na Austrália resolveu ressuscitar as tradicionais fitas cassetes. A proposta da Share Tapes é que o usuário acesse o site do negócio e compre cinco cartões – eles custam cerca de R$ 15. Esses cartões são uma imitação física da fita cassete e permitem ao cliente carregá-los em plataformas como Youtube ou Spotify e, dessa forma, montar sua lista preferida de músicas.
Qualquer semelhança com o uso inicial da fita cassete nas décadas passadas não será, de forma nenhuma, coincidência.
Conhecimento. Mas o segredo do potencial do Instaquadros não está apenas no fato de o negócio seguir uma tendência. Segundo um dos quatro sócios da empresa, Allan Campos, os conhecimentos diferentes de cada um dos integrantes da sociedade será fundamental para o futuro da empreitada.
Campos formou-se em desenho industrial. Luiz Felipe Grossi, Felipe Barbosa e João Marques são especialistas, respectivamente, em varejo e eventos, na área gráfica e no desenvolvimento em internet. “Não adianta aventurar-se em um mercado que você não conhece bem, pois isso vai consumir muito tempo de aprendizagem e pode fazer com que o negócio não dê certo”, recomenda Campos.
Outro diferencial do negócio, de acordo com Campos, é o cuidado especial que eles têm com o pós-venda. Antes de começarem, os empreendedores fizeram diversas compras de produtos similares aos que pretendiam comercializar e constataram que cerca de 40% dos itens vinham quebrados, com algum problema, ou simplesmente nem chegavam de fato.
“Visualizamos que nossa oportunidade estava aí, de vender e acompanhar todo o processo até o cliente receber o produto”, conta Campos. “Essa iniciativa permitiu que conquistássemos taxa praticamente zero de reclamações. Se o cliente não gostar, nós fazemos outra peça ou reembolsamos o valor pago”, garante.
A empresa também soube diversificar. Os clientes podem criar galerias de imagens, gratuitamente, e vender suas fotos por meio do site do Instaquadros. “Nosso foco é em arte”, afirma Campos. “Com a tecnologia que desenvolvemos, atendemos todos os amantes de fotografia, que também querem divulgar suas fotos e até mesmo ganhar dinheiro com isso.”