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Inglesa lança empresa para ajudar executivas que viajam sozinhas

Serviço oferece assinatura para que mulheres tenham planejamento na viagem; empresas já pagam pelo serviço a executivas

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Por Redação
Atualização:
 Foto: Reuters / Christian Hartmann

Na vida de um executivo ou de uma executiva, estar só em uma cidade é bastante comum - entre uma reunião e outra, muitas vezes sobra um tempo para algum passeio ou refeição, sempre solitários. No caso das mulheres, a situação pode se tornar complicada, por conta dos frequentes assédios em bares ou em qualquer outro lugar, dependendo do país. Para mudar essa realidade, algumas empresas estão apostando no mercado de mulheres executivas, oferecendo uma nova experiência nas viagens a trabalho.

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A consultora de arte Suzanne Randolph viajava muito e sempre se deparava com situações chatas, como a dificuldade de achar um restaurante ideal para mulheres sozinhas e que não querem companhia. Após anos listando os bons lugares para ir em diversas cidades, ela resolveu criar a Alix Experience, que atende as necessidades de algumas mulheres numa viagem.

Em reportagem publicada no site da emissora britânica BBC, Suzanne conta que a empresa funciona como um clube, em que as mulheres pagam cerca de US$ 2 mil por ano. Pelo preço, a empresa reserva mesas em restaurantes conceituados, reserva ingressos para eventos e dá detalhes da cidade e de atividades que podem ser feitas, como cursos, compras e personal trainer.

O serviço começou em Londres e agora já funciona em Nova York, Paris e São Francisco. Nos próximos cinco anos, a ideia é atingir 30 cidades.

O serviço da Maiden Voyage é mais antigo e foi lançado em 2008, em Leeds, na Inglaterra, também pensando nas mulheres que viajam sozinhas. A fundadora, Carolyn Pearson, teve a ideia após uma viagem para Los Angeles, quando percebeu que várias mulheres de negócios gastavam noites nos quartos de hotéis, para evitar constrangimento ou estresse ao jantarem ou beberem sozinhas, por exemplo.

A Maiden Voyage tem atualmente 8 mil mulheres associadas, operando em mais de 80 países e oferecendo serviços como hotéis mais amigáveis e "treinamento cultural", de acordo com o país de destino. O serviço é pago pelas empresas para as suas executivas. Além da organização da viagem, os serviços promovem networking com outras viajantes e jantares e passeios coletivos.