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Infraestrutura é bom setor e tem até parede feita por metro quadrado inspirada no brinquedo Lego

Endeavor cita três exemplos de empresas que se dão bem na área

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Por Redação
Atualização:
 
 

O Estadão PME vai publicar matérias, nos próximos cinco dias, sobre cinco setores promissores para o empreendedor. A seleção foi feita pelo gerente de busca e seleção da Endeavor, Luiz Manzano, e pelo professor do Insper, Marcelo Nakagawa, que também dão bons exemplos de negócios que atuam na área.

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A série começa com o setor de infraestrutura. "A grande teoria que temos aqui na Endeavor é que temos um País para ser construído. Habitação, energia, logística, transporte público. Estamos atrasados em tudo", destaca Manzano.

De acordo com o gerente, o País cresceu rápido, mas a infraestrutura ficou para trás da necessidade da população e das empresas. Por isso, o País precisa correr atrás do tempo perdido e a palavra de ordem é produtividade.

Entre as características do setor, Manzano afirma que se trata de um setor que necessita de especialização: o empreendedor precisa conhecer muito bem o problema para criar uma solução produtiva. Outra característica é fazer um tipo de venda bem específica ao lidar com grandes empresas e com o governo. "Não existe horizonte de decadência. Deve haver oscilações, mas a tendência é que só cresça", afirma o gerente da Endeavor.

Como exemplo, ele cita três empresas que fazem parte da lista de empreendedores Endeavor. Para fazer parte dessa lista, os empresários passam por um processo para seleção de empresas de alto impacto.

Uma delas é a Tecno Logys, no empresário Valério Dornelles. "A coisa mais comum é vender tijolo e cimento. O empreendedor mudou a lógica e vende parede por metro quadrado. É um sistema mais rápido de construção", destaca Manzano. De acordo com o site da Endeavor, o carro-chefe é a produção de paredes para prédios altos, inspirada no brinquedo Lego. Além dos blocos para formação das paredes, a empresa também oferece equipamentos, projeto de montagem, treinamento, gestão e mão de obra.

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:: Confira um vídeo sobre a empresa ::

Outro exemplo é a empresa Impacto Protensão, do empresário Joaquim Caracas, do Ceará. "O empreendedor é engenheiro, bem no estilo professor Pardal. Ele tem 17 patentes, todas buscando melhorar a eficiência do uso do concreto na construção civil", explica Manzano. Um dos sistemas da empresa é utilizado para construção de lajes de prédios capaz de promover economia de 85% de uso de madeira nessa etapa da construção e até 45% em mão de obra.

A terceira empresa citada é a Ambar, que atua no ramo de instalações elétricas. A empresa vende desde o projeto elétrico até o kit completo para a instalação, com os fios e componentes com as especificações exatas. Esse sistema reduz as perdas com matéria-prima e o custo da mão de obra.

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