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Inflação medida pelo IPC-S perde força em setembro

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram aceleração ou fim de queda de preços

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Por Alessandra Saraiva e Agência Estado
Atualização:

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força e subiu 0,69% até a quadrissemana finalizada em 15 de setembro, após avançar 0,74% no indicador anterior, de até 7 de setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram aceleração ou fim de queda de preços, entre a primeira e a segunda quadrissemana de setembro. ::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook ::

Desaceleração de preços nos grupos Alimentação (de 1,76% para 1,39%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,25% para 0,23%) levaram ao avanço menos intenso da inflação medida pelo IPC-S. Na primeira classe de despesa, vale houve taxa de inflação mais fraca nos preços de frutas (de 13,77% para 10,53%); na segunda, houve aumento menos intenso nos preços de cursos não formais (0,62% para 0,32%).

As taxas de inflação mais fracas nestas duas classes de despesa foram suficientes para conter o impacto das acelerações de preços ou fim de deflação em cinco das sete classes pesquisadas para cálculo do indicador. É o caso de Vestuário (de 0,70% para 1,14%), Despesas Diversas (de -0,10% para 0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,42% para 0,54%), Habitação (de 0,39% para 0,43%) e Transportes (e 0,16% para 0,17%).

Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em limão (83,32%); leite tipo longa vida (3,69%); e aluguel residencial (0,83%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em alho (-14,56%); batata-inglesa (-6,22%); e cebola (-9,03%). 

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