Inflação medida pelo IPC-S é de 0,50% em setembro

Segundo a FGV, houve acelerações de preços nos grupos habitação, educação, leitura e recreação e despesas diversas

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Por Alessandra Saraiva e Agência Estado
Atualização:

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) avançou de forma mais intensa, e subiu 0,50% até a quadrissemana finalizada em 30 de setembro, após mostrar alta de 0,40% no indicador de até 31 de agosto, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Mas o desempenho ficou abaixo do IPC-S imediatamente anterior, de até 22 de setembro (0,58%). A taxa ficou dentro das previsões dos analistas consultados pelo AE-Projeções (de 0,49% a 0,59%) e levemente abaixo da mediana das expectativas (0,52%). Com o resultado anunciado hoje, o indicador acumula altas de 4,69% no ano e de 7,14%, em 12 meses.::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook ::

Taxas de inflação mais fracas em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S levaram à elevação mais fraca do indicador, da terceira para a quarta quadrissemana de setembro (de 0,58% para 0,50%).

Segundo a FGV, houve desacelerações de preços em Alimentação (de 0,90% para 0,55%), Vestuário (de 1,25% para 0,93%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,51%) e Transportes (de0,18% para 0,14%). Isso porque, em cada uma destas classes de despesa, foram apuradas elevações de preços menos intensas em preços de itens de peso no cálculo da inflação varejista, como frutas (de 6,71% para 3,44%), roupas (de 1,39% para 1,12%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,27% para 0,11%) e serviços de reparo em automóvel (de 1,18% para 0,65%), respectivamente.

Em contrapartida, houve acelerações de preços em Habitação (de 0,52% para 0,65%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,15% para 0,20%) e Despesas Diversas (de 0,15% para 0,29%), da terceira para a quarta quadrissemana de setembro.

Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em limão (26,47%); taxa de água e esgoto residencial (2,12%); e aluguel residencial (0,91%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em alho (-18,74%); tomate (-6,55%); e cebola (-10,30%). 

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