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Indústria alimentícia prevê alta de 7% nas vendas no ano

Para o próximo ano, setor deverá registrar expansão de 7% a 7,5% nas vendas reais

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast) e Agência Estado
Atualização:

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Edmundo Klotz, traçou hoje um cenário bastante otimista para o setor neste e no próximo ano. A previsão dele é de que as vendas reais deste segmento fechem 2011 com crescimento de 7%. Para o próximo ano, o setor deverá registrar expansão de 7% a 7,5% nas vendas reais, disse Klotz, durante evento realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo.

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Assim como representantes de outros setores no evento, Klotz reclamou da escassez de mão de obra. Em 2011, o emprego na indústria da alimentação cresceu 4%, mas não foi o suficiente para atender à demanda. Um indicador desta escassez de mão de obra, segundo o executivo, é que a produção física na indústria da alimentação deverá crescer 5% neste e no próximo ano. O faturamento da indústria da alimentação deverá chegar ao fim de 2012 somando R$ 400 bilhões. No ano passado, o faturamento foi de R$ 330 bilhões e neste ano deverá ficar entre R$ 370 bilhões e 380 bilhões.::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::: :: Twitter :: :: Facebook ::

Ainda de acordo com Klotz, o setor será beneficiado pela desvalorização cambial e pelas commodities, cujos preços não devem cair porque as reservas mundiais estão muito baixas. "O mundo hoje não está abastecido como estava há quatro ou cinco anos", disse o executivo, acrescentando que parte do otimismo do setor deve-se também ao aumento dos investimentos das empresas instaladas no País e porque cada vez mais novos investimentos estão chegando.

Klotz também destacou o comportamento da balança comercial da indústria alimentícia, de US$ 33 bilhões no ano passado. Enquanto as exportações em 2010 somaram US$ 37 bilhões, as importações foram de apenas US$ 4 bilhões. "Nosso setor quase não importa e mesmo assim esses US$ 4 bilhões de importações se deram pela cadeia do trigo, já que nós não produzimos o suficiente para atender à demanda", afirmou. 

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