16 de abril de 2014 | 16h40
Eles são especialistas em criar produtos que possibilitam cozinheiros profissionais e amadores se aventurarem na cozinha, montando pratos que mais parecem experimentos científicos. A empresa canadense que desenvolve e vende kits voltados à chamada 'gastronomia molecular', apresenta mais uma novidade: um garfo que emite aromas.
::: Estadão PME nas redes sociais :::
:: Twitter ::
:: Facebook ::
:: Google + ::
O objetivo é oferecer um talher diferente e especialmente projetado para criar uma 'experiência olfativa nova e intensa'. O item promete ampliar a 'importância do nariz' na percepção dos sabores.
Essa novidade vem em um kit composto por quatro garfos, 21 aromas, quatro conta-gotas, que são usados para adicionar os aromas em um dispositivos que fica nas costas do garfo, e 50 papéis de difusão.
Segundo o site Springwise, cada garfo tem um pequeno orifício atrás dos dentes onde é colocado o papel de difusão que absorve o aroma. Há aromas como chocolate, lichia, manjericão, wasabi e até mesmo de fumaça.
A proposta da empresa com esse tipo de produto é que o cozinheiro possa ter em mãos um recurso diferente para criar combinações, em sua maioria exóticas, como proporcionar ao consumidor a experiência de comer um bife e, ao mesmo tempo, sentir um cheiro de gengibre ou morango.
O site informa que o negócio está iniciando a pré-venda do kit. O valor é de 58,95 dólares canadenses, equivalente a R$ 119,85, e a entrega começa em julho.
"A ideia inicial era de reinventar o garfo tradicional, apresentar um utensílio que enganaria a mente das pessoas, libertando um intenso fluxo de aromas, mas logo percebemos que o Aromafork também poderia se tornar a ferramenta educacional perfeita para aprender a apreciar melhor comida", diz Jonathan Coutu, presidente da Molecule-R Flavors.
A empresa fica em Montreal, no Canadá, foi fundada em 2009 por dois empresários, um que veio do segmento de bancos e outro que costuma empreender na área de restaurantes e alimentos.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.