Franquias fecham primeiro trimestre com alta de 9,2%

Segmento teve crescimento real, já descontado a inflação, de 5,7% no período; nichos de alimentação, saúde e beleza impulsionaram resultado

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Por Renato Jakitas
Atualização:

O segmento de franquias fechou o primeiro trimestre de 2015 com crescimento de 9,2%, se comparado com igual período do ano passado. Descontada a inflação acumulada nos três primeiros meses do ano, que ficou em 3,5%, o desempenho real das redes que atuam no segmento de franchising registrou alta de 5,7%.

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Esses números serão divulgados hoje pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), que comemora o resultado como uma leve tendência de recuperação do setor que, no ano passado, teve seu resultado mais tímido em 11 anos, desde o início da série histórica.

Dentre os nichos de maior destaque, a ABF vai destacar dois em especial, pela ordem o ramo de alimentação fora do lar, há tempos o mais promissor dos investimentos na área, seguido pela de saúde e beleza, também historicamente muito representativo para os números do setor.

"Esse resultado mostra a resilência da indústria de franquias no País", afirma Cristina Franco, presidente da ABF.

2014. No ano passado, as redes fecharam com um crescimento, descontando-se a inflação, de 1,2%. Foi o desempenho mais tímido já capturado pela série história, que começou a ser computada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) em 2003.

A variação nominal (sem o desconto da inflação, que em 2014 foi de 6,4%) também foi abaixo dos onze anos que se tem levantados sobre o segmento, com 7,6% de crescimento, bem abaixo dos 20,7% registrados em 2012, quando o setor viveu seu ápice, ou os 10,2% do ano anterior. Em contrapartida, o número de redes franqueadores registrou crescimento de 8,8%, alcançado 2.942 empresas.

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Em 2014, as redes de franquia movimentaram R$ 127 bilhões, contra R$ 118 bilhões em 2013. Os setores com melhor desempenho foram os de comunicação, informática e eletrônicos, com alta de 20,6%, seguido pelo de acessórios pessoais e calçados, com alta de 12,6%, e casa e decoração (10,6%) - sempre descontando-se a inflação.

Da mesma forma, os negócios de hotelaria, vestuário e um setor que engloba redes de esporte, beleza, saúde e lazer experimentaram retração na comparação com 2013: -6,1%, -1,4% e -1,4%, respectivamente.

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