Marcos Santiago é aquela pessoa que começou no "chão de fábrica" como se costuma dizer. Ele começou a trabalhar no restaurante Nakombi lavando pratos. Mas como sempre se interessou pelos setores da casa, cumpria o expediente na função, mas aproveitava o período da noite para ajudar na cozinha. Hoje, ele comanda a operação de duas franquias da rede, que registram faturamento médio mensal de R$ 250 mil cada uma.
::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :::: Google + ::
"A empresa viu meu interesse pelo Nakombi e foi me promovendo de setor. Lavei pratos, fui ajudante de cozinha, trabalhei no salão. O importante não é você ter o negócio, é você conhecer o negócio. Eu tinha isso na minha cabeça, de ter um negócio um dia e passei a me envolver em todos os setores da casa", contou Santiago.
:: Leia também ::Comida asiática rende milhõesSetor de fast food lidera ranking de franqueadores
Quando os sócios da rede resolveram franquear a operação, Santiago era gerente da unidade do Shopping Jardim Sul, em São Paulo. "Em vez deles pegarem uma pessoa de fora e colocar na operação, eles acreditaram no meu trabalho e fechamos negócio", disse.
Mas na condição de funcionário, Santiago não tinha dinheiro suficiente para pagar a franquia à vista. O acordo foi um financiamento de 60 parcelas de R$ 6 mil, encerrado no ano passado. "Se eu já cuidava bem, passei a cuidar melhor ainda", pontuou.
Em dezembro de 2012, Santiago inaugurou mais uma unidade com um sócio, no Shopping Villa-Lobos. O negócio exigiu investimento de R$ 1,5 milhão. "Sou uma pessoa pé no chão, sou conservador. Ainda tenho que terminar de pagar o investimento para depois pensar em expandir mais uma loja", contou.