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Food truck de coxinha abre loja conceito e pretende crescer por franquias

Só Coxinhas abriu ponto em Guaratinguetá e já atua com seis Kombis

Por Gisele Tamamar
Atualização:

O que começou com um food truck se transformou em seis Kombis, dois carrinhos e uma loja conceito em menos de um ano. Essa é a trajetória, até agora, do Só Coxinhas, um negócio criado pelo sócios Juliana Nagy Caltabiano e João Victor Curial, que não para de crescer.

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A ideia de criar um negócio começou porque a sogra de Juliana, Myriam Caltabiano, está há 45 anos no mercado de alimentação e queria que a nora vendesse suas receitas congeladas. A proposta inicial era criar um site, mas em um almoço com João Victor, colega de trabalho, evoluiu para uma loja até chegar aos food trucks. "Há uns quatro anos meu marido registrou a marca Só Coxinhas porque acreditou que faria sucesso", conta Juliana.

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Juliana e João Victor, ambos funcionários da Nestlé, deixaram o emprego e foram investir no negócio. Optaram pela Kombi por ser um veículo mais barato e charmoso ao mesmo tempo. "Saímos da empresa e na semana seguinte fomos comprar uma Kombi, sem estudar nada, e levamos em uma empresa de transformação. Estava começando esse movimento e fomos o 23º food truck do Brasil. Hoje só em São Paulo são mais de 500", conta Juliana, que investiu cerca de R$ 100 mil para iniciar o negócio.

O negócio começou a fazer sucesso com a venda das minicoxinhas no copo e iniciou sua expansão. Hoje são três Kombis próprias em São Paulo e mais três franquias em Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro, além de dois carrinhos. Para marcar um ano de operação, a rede inaugurou uma loja conceito no dia 12, em Guaratinguetá, na região do Vale do Paraíba.

Os sócios quase alugaram um espaço em São Paulo para abrir a primeira loja, mas o custo e a logística de levar os produtos de Guaratinguetá (onde está instalada a cozinha) levaram à mudança de planos. A loja conceito exigiu um investimento inicial de R$ 190 mil e vende as famosas coxinhas, diversos salgados, doces, tortas, café, sopas e serve almoços.

Receita. Para Juliana, o sucesso da rede Só Coxinhas é uma combinação da receita e do trabalho dos sócios. "As pessoas são loucas por coxinhas e a receita é boa. Os trucks são moda e tem muito aventureiro no mercado. Nossa empresa é bem estruturada e não estamos nos aventurando na onda do food truck. Queremos firmar a marca", afirma Juliana.

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A massa do salgado é feita com farinha italiana. "Ela tem casquinha sequinha e crocante. Tem o tempero da massa, do recheio. Usar produtos de qualidade faz diferença. Encarece um pouco, mas ganhamos qualidade e credibilidade", afirma.

Atualmente, o cardápio da rede tem coxinhas de frango, queijo, frango com bacon, cream cheese com alho poró, carne seca, calabresa, ricota com espinafre, doce de leite, brigadeiro e Nutella. Um copo com 14 unidades é vendido por R$ 12. No começo, os trucks chegaram a ficar estacionados em food parks, mas devido ao custo, os sócios optaram em priorizar eventos e parceria com lojas para estacionar o truck e vender as coxinhas.

Expansão. A marca projeta crescer por franquias. O investimento inicial para um food truck é de R$ 35 mil de taxa de franquia mais R$ 135 mil para o truck - o valor vai depender do tipo de veículo. A marca não fica restrita às Kombis.

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Nos próximos meses, os projetos de franquias da loja express (25 a 30 metros quadrados) e do carrinho (Só Coxinha Cart) devem ficar prontos. E a loja conceito servirá de piloto para formatação de do outro modelo de franquia. E a procura tem sido grande. Por semana, a empresa recebe cerca de dez e-mails de interessados no investimento do negócio.

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