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Filho cria marca para empresa da família se destacar no varejo com castanhas

Primeiro produto lançado d´A tal da Castanha foi o leite vegetal; previsão é faturar R$ 5 milhões

Por Gisele Tamamar
Atualização:

Quando o empresário Antônio José Carvalho comprou uma fábrica de castanhas no Ceará há mais de 20 anos, o foco não era o consumidor final. Ele modernizou os padrões de qualidade e atua forte com exportações para mais de 20 países. A entrada recente do filho Felipe nos negócios veio junto com a aposta em uma nova unidade de negócios com 'A tal da Castanha'. Focada no varejo, a marca tem previsão de faturar R$ 5 milhões no seu primeiro ano no mercado e triplicar esse número no ano seguinte.

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Sob o comando de Antônio, a empresa Amêndoas do Brasil tem como principais clientes as indústrias e empresas que utilizam o produto como ingrediente. Já com A tal da Castanha, Felipe trabalha no projeto de entrada no varejo seguindo a tendência de alimentação saudável.

"Durante as nossas conversas, optamos em não fazer a mesmice, aquelas castanhas embaladas torradas e salgadas que são vendidas no mercado", explica. Foram seis meses de pesquisa sobre o que estava sendo feito no mundo com as castanhas, que resultaram em um projeto de lançamento de uma linha de oito a dez produtos até o fim do ano.

O primeiro produto lançado no começo do ano foi o leite vegetal de castanhas. "Optamos em pegar o caminho mais difícil e desenvolver um produto puro, sem aditivo ou conservantes", afirma. A bebida não tem glúten, lactose e soja.

 

Os lançamentos mais recentes são duas versões da castanha de caju: crua e assada, ambas sem sal. "Elas não levam nenhum tipo de óleo, não tem gordura vegetal", explica Felipe. Os produtos são vendidos em 350 pontos no Brasil e a empresa pretende lançar no fim do mês um e-commerce.

Empresa familiar. Segundo Felipe, sua entrada nos negócios da família ocorreu naturalmente. "Em uma empresa familiar, acaba conversando um pouco de negócios dentro de casa. Por mais que eu estivesse fora, sabia o que estava acontecendo. Isso ficou na minha cabeça e sempre pensei: uma hora vou conseguir voltar para agregar e ajudar meu pai a desenvolver o negócio", conta o publicitário, que fez pós em administração e cursa a segunda pós em inovação.

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