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Faturamento aumenta quando pequeno empresário faz parceria com grandes empresas

Presidente do Sebrae, Luiz Barretto destaca avanços obtidos, mas aponta que o preconceito é um desafio a ser superado

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Por Redação
Atualização:

Aumento do faturamento, do lucro, da produtividade e da qualidade. Esses sonhos, que fazem brilhar os olhos dos empresários, foram constatados na prática por uma pesquisa inédita organizada pelo Sebrae. O levantamento, divulgado recentemente, apontou os principais resultados obtidos por meio de parcerias, já concretizadas, entre pequenas e grandes empresas brasileiras.

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O estudo, elaborado com participantes do programa mantido pelo Sebrae de encadeamento produtivo, mostra que 66% das pequenas empresas registraram faturamento 34% maior em relação ao período em que não faziam parte do programa. A situação também é positiva quanto a lucratividade: 48% dos negócios elevaram o lucro e os empresários pesquisados atingiram, em média, 26% de crescimento.

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O resultado da pesquisa entre os pequenos empreendedores mostra ainda que 71% aumentou a qualidade dos produtos e serviços. Resultado: as reclamações caíram 28%. O aumento da produtividade também cresceu em 58% nesses negócios. As parcerias com grandes corporações ainda contribuíram para o aumento do número de empregos em 47% das companhias.

O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, pontuou que a base do encadeamento produtivo é o que ele costuma chamar de relação ‘ganho a ganho’. “Ganham as pequenas empresas que melhoram sua competitividade e sua eficiência e as grandes aumentam a sua potencialidade, diminuem os custos de logística e criam uma rede de fornecedores em determinada região”, destacou o especialista.

 

Barretto costuma dizer, porém, que esse processo é uma maratona com obstáculos. “Para quem chega ao fim significa que avançou muito no tema da qualidade e produtividade. Não dá para falar em desenvolvimento se as pequenas empresas não estiverem nesse vagão.” O estudo mostrou ainda que 80% das empresas âncoras registraram melhor aproximação com o consumidor final após a parceria.

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“Precisamos vencer a barreira do preconceito. Em muitos casos é possível ter um papel cooperado. As grandes, muitas vezes, não enxergam as pequenas como possibilidade de fornecimento. Do lado das pequenas, muitas vezes elas não acreditam que possam ser fornecedoras de grandes empresas. Esse programa e essa pesquisa demonstram o contrário”, destacou Barretto. 

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