
01 de fevereiro de 2012 | 12h09
As famílias paulistanas estão menos endividadas no início deste ano ante igual período de 2011, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (PEIC), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).Em janeiro do ano passado, 51,2% das famílias estavam nesta situação, contra 42,4% agora - uma queda de 9,9 pontos porcentuais.
A notícia é boa para os pequenos comerciantes paulistanos. Com menos dívidas acumuladas, as famílias ficam mais predispostas a consumir - o que pode garantir boas vendas no início do ano, um período historicamente mais fraco para o comércio. Além do endividamento mais baixo, os comerciantes ainda contam com o aumento da renda dos trabalhadores em 2012. A alta do salário mínimo, que subiu de R$ 545 para R$ 622, será um importante motor para as vendas.
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De dezembro de 2011 para janeiro de 2012, entretanto, houve incremento de 1,1 pontos porcentuais, ao subir de 41,3% para 42,4% em janeiro. O aumento do endividamento no início do ano já era esperado devido às compras realizadas no período do Natal.
Em números absolutos, o total de famílias paulistanas endividadas aumentou de 1,480 milhão em dezembro para 1,521 milhão em janeiro, sendo que em janeiro de 2011 o número era de 1,836 milhão. Entre dezembro e janeiro, o número de famílias com contas em atraso assinala ligeira retração com queda de 0,2 ponto porcentual, passando de 10,7% a 10,5%.
Já no comparativo com o primeiro mês de 2011, o indicador apresenta queda de 4,2 pontos porcentuais, ao cair de 14,7% para 10,5%. Neste mês, 46,5% das famílias têm débitos pendentes a mais de 90 dias; 28,8% têm contas atrasadas entre 30 e 90 dias; e 20,4% apresentam dívidas postergadas por até 30 dias.
Segundo a Assessoria Técnica da FecomercioSP a alta do nível de endividamento observada no mês de janeiro também pode ser justificada pelo otimismo do consumidor, que se mantém em elevados patamares, bem como a favorável manutenção de emprego e o crescimento da massa salarial das famílias paulistanas. Já o menor nível de endividamento na comparação com janeiro de 2011 se deve por uma série de fatores, entre eles, a boa administração de contas por parte dos consumidores que conseguiram reduzir suas pendências antes do Natal, o que permitiu a contratação de novos financiamentos.
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