15 de março de 2013 | 15h41
Em 1980, uma família de origem taiwanesa radicada em Curitiba somou dois mais dois e concluiu que a capital paranaense, fria durante o inverno e parte do outono, seria um mercado interessante para a fabricação e venda de luvas de lã.
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Dois anos depois, eles tornaram a evocar a matemática e concluiram, motivados pelo parque industrial que ganhava força no entorno da cidade, que o mesmo produto, adaptado como item de segurança para as mãos dos trabalhadores locais, traria o incremento necessário para a expansão do negócio, então com resultados muito depentendes da sazonalidade.
Hoje, a Yeling, nome da empresa, praticamente não produz mais luvas de lã. Uma porque não se faz mais tanto frio assim em Curitiba. E outra porque a linha de produção industrial do negócio, acrescida da demanda gerada pelas empresas do setor agrário, reponde por 98% do R$ 57 milhões faturados pela empresa, que neste ano planeja engrossar esse resultado em 30%.
"Ano passado produzimos 50 mlhões de pares", conta Cristina Yeh, a segunda geração no comando da empresa, que toca o negócio ao lado do irmão João Paulo.
A empresa se autodenomina a maior fabricante de luvas tricotadas do Brasil. Fornece equipamentos para trabalhadores da área de construção civil, metalmecânica e colheitas de café, laranja e plantio de cana-de-açúcar.
"Esse é um mercado que cresce muito ano a ano, principalmente porque sabemos que menos de 20% da força de trabalho que deveria usar luvas no dia a dia, faz uso desse equipamento. Esperamos dobrar essa realidade em dez anos", conta Cristina.
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